Revista Graphprint - Edição 185

GRAPHPRINT Mai/Jun 2018 8 sa para vender impressos e criar novos produtos. Produção é com a Heidelberg. É o futuro da Heidelberg este modelo de negócio. Já temos algumas máquinas que têm sinergia com outras marcas co- mo a Esko, por exemplo, no setor de embalagens. Somos fortes no setor de embalagens da Alemanha e nossos produtos e serviços estão abertos para a comunicação e integração com o workflow de outros players. Há uma grande empresa no Brasil que decidiu mudar total- mente para a Heidelberg ao entender as vantagens do Prinect. O conceito 4.0 já pode ser encarado como realidade no Brasil? Allgoewer: Sim, já começou. E quem ganha com isso é o empresá- rio gráfico. O tempo de acerto e produção reduziu muito. A pró- pria integração dos processos trouxe uma nova realidade de tempo para as empresas de impressão. O impressor está mais livre para inovar e mostrar ao seu cliente que a sua gráfica tem condições de criar produtos com valor agregado. É possível vislumbrar crescimento no mercado brasileiro? Allgoewer: É claro, estamos aqui para isso. Temos que olhar o que aconteceu no Brasil dentro de ums história recente para traçarmos planos de crescimento. Há alguns anos, o Brasil viveu períodos de vacas gordas e depois entrou em declínio. Em um curto espaço de tempo, a economia cresceu e depois decresceu. Com o consumo em alta, a Heidelberg vendeu muitas máquinas. Quando a crise chegou muitas empresas fecharam as portas e as vendas, obviamen- te, diminuíram. Foi um movimento de queda sentido por todos os fabricantes de equipamentos. Agora temos uma retomada importante puxada pelo setor de em- balagens. O consumo voltou e o volume de impressão acompanha diretamente a retomada. Há um claro aumento no valor agregado do produto impresso, as embalagens ganham recursos mais nobres. Entre 70% a 80% dos nossos clientes registram crescimento, pois estão ordenando mais consumíveis, mais chapas e novos orçamen- tos de máquinas. Na ExpoPrint vendemos muito bem. Esperamos que o mercado volte a crescer pelo menos 4% nos pró- ximos anos. O cliente da Heidelberg começa a pensar em investir em novos equipamentos. Com isso esperamos crescer 10% dentro do ano fiscal que começou agora perto da Páscoa. “O tempo de acerto e produção reduziu muito. A própria integração dos processos trouxe uma nova realidade de tempo para as empresas de impressão. O impressor está mais livre para inovar e mostrar ao seu cliente que a sua gráfica tem condições de criar produtos com valor agregado.”

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