Revista Graphprint - Edição 185

GRAPHPRINT Mai/Jun 2018 17 Impressionar, a palavra usada no título e na abertura dessa matéria, não foi escolhida à toa. O mercado de papéis especiais atualmente conta com empresas prontas para fornecer insumos diferenciados e com alto poder de impressão. Os fornecedores estão investindo no Brasil para am- pliar participação no mercado como um todo. Há novidades de outros tipos de papéis como papelões coloridos e gofrados. Veja a opinião de Christophe Balaresque – luxury brands & marketing director Arjowiggins Creative Papers, enfatizando em plena era digital, que o papel está na moda. “É uma manei- ra de se comunicar mais pessoal. O papel acrescenta uma dimensão emocional a uma comunicação, por toque, tato, cor. A nova geração de designers, assim como marcas de luxo, entendeu o benefício do uso de papel de forma complementar a uma comunica- ção digital. Permite personalização e demonstra uma clara marca de interesse para quem recebe um objeto impresso”, destaca Balaresque. Daniel Grassiotto, gerente comercial da Filiperson, fala que o momento é de muito trabalho e confiança com a consolidação dos processos gráficos digitais e consequente diversificação das obras gráficas. “A de- manda por papéis especiais tem crescido bastante. A possibilidade de impressões com dados variáveis e a versatilidade dos equipamentos têm feito com que muitos novos consumidores pensem em impressos diferenciados e, por consequência, procurem por al- ternativas em papéis especiais”, analisa. Com relação à impressão digital, a Filiperson acredi- CHRISTOPHE BALARESQUE – LUXURY BRANDS & MARKETING DIRECTOR ARJOWIGGINS CREATIVE PAPERS: “A nova geração de designers, assim como marcas de luxo, entendeu o benefício do uso de papel de forma complementar a uma comunicação digital. Permite personalização e demonstra uma clara marca de interesse para quem recebe um objeto impresso.” ta que as perspectivas são de crescimento e essa cur- va deve se acentuar ainda mais em 2018 e nos anos subsequentes. O número de empresários gráficos que têm aderido às novas tecnologias de impressão digital é muito representativo. “Aquela incerteza ou dúvida se o digital iria mesmo pegar já não existe mais. Os empresários mais atentos perceberam o movimento migratório e se lançaram de corpo e al- ma na nova tecnologia. Outros seguiram a tendência e os que ainda estavam inseguros agora já escolhem as marcas e modelos dos equipamentos digitais que adquirirão”, observa Grassiotto. A última feira Expoprint mostrou também isso. “As pequenas e médias tiragens impressas em equipa- mentos digitais já se equivalem e até representam vantagens de custos quando comparadas à possibi- lidade de impressão tradicional. Por outro lado, a qualidade é incontestável. A praticidade, versatili- dade e eficiência dos equipamentos digitais é admi- rável”, fala o gerente comercial da Filiperson. Na opinião de Balaresque, a impressão digital trou- xe um novo fôlego para o mundo da impressão. As técnicas de impressão digital permitem uma gran- de flexibilidade em termos de número de impressos. Eles podem imprimir pequenas quantidades com in- teresse econômico significativo e alta qualidade de impressão. “Conheci há alguns meses na Austrália uma impressora Print Press (www.pressprintdigital. com) apenas equipada com máquinas de impressão digital em formato grande e médio. O interessante é que eles também são equipados com prensa Heidel-

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