Revista Graphprint - Edição 184

GRAPHPRINT Mar/Abr 2018 8 dade da indústria 4.0, e principalmente, redefinindo e ampliando o escopo de atuação da CSMEG, para que a indústria de máquinas e equipamentos gráficos brasileira possa ocupar um espaço impor- tante nesta nova realidade ampliada, que passa a ser de uma indús- tria de máquinas e equipamentos de impressão e acabamento. A questão do financiamento ainda é uma barreira instransponí- vel no mercado brasileiro ou há luz no fim do túnel? Sem dúvida alguma, a questão do financiamento é uma barreira no mercado brasileiro, porém não intransponível. Há uma grande expectativa de aumento real no estoque de crédito dos bancos pú- blicos e privados para este ano, que crescerá na medida em que o cenário macroeconômico ficar mais claro. Em paralelo, a Abimaq tem envidado grandes esforços na cons- trução de parcerias e convênios com bancos de fomento regio- nais, bem como com o BNDES, que é um parceiro tradicional da entidade e o mais importante vetor dos investimentos pro- dutivos no país. Enquanto os spreads bancários não forem reduzidos a níveis civili- zados, e a redução da Selic de fato chegue às empresas que querem investir, o BNDES é extremamente necessário e a Abimaq não me- dirá esforços para dar total apoio a este que é um banco exemplo de fomento ao desenvolvimento econômico no Brasil. Por fim, há outras iniciativas sendo feitas também na área de con- sórcios, leasing e financiamentos à exportação. Hoje a indústria brasileira, de uma forma geral, está apta a competir de forma saudável com concorrentes externos, por exemplo? De uma forma geral, podemos dizer que sim, a indústria brasileira está apta a competir com concorrentes externos e, mais especifica- mente, nos níveis de competição onde se exige especificações tec- nológicas mais elevadas e de critérios de qualidade mais rigorosos. Prova disso é que nestes anos de crise, empresas com perfil expor- tador tiveram um desempenho muito melhor do que as empresas focadas no mercado interno. Então, podemos concluir que há um grande mercado lá fora que preza e prefere os produtos brasileiros por sua qualidade e robustez. Como a Abimaq está se preparando para encarar o ano de 2018? Há estratégias novas? Para este ano de 2018, seguimos forte com o nosso trabalho de fomentar linhas de financiamento junto às instituições financeiras, e de apoio aos nossos associados nas mais diversas áreas, por meio dos departamentos que temos constituído especificamente para es- te fim: Marketing, Feiras & Eventos; Mercado Externo; Jurídico & Trabalhista; Mercado Interno; Tecnologia & Inovação; Economia & Estatística; Análises Técnicas; Ação Política. Agora, para este ano de 2018, é importante destacar um trabalho que está sendo conduzido pela Abimaq, somando os esforços de todos os departamentos, e canalizado pelo núcleo de Ação Política, que é a confecção de uma cartilha com propostas de ações e medi- das que fortaleçam a política industrial no país, e que será entregue a todos os candidatos ao posto de presidente da República, bem como aos integrantes do Poder Legislativo. A Abimaq entende que sim, devemos sempre ser combativos, e quando necessário, criticar o que não é feito da forma correta pelos nossos governantes. No entanto, devemos também assumir nosso papel de protagonista da sociedade organizada, para não só criticar, mas também levar propostas e soluções para as travas do crescimen- to do nosso país. A Abimaq pretende se aproximar de outras associações que circulam pelo meio gráfico? Este trabalho de aproximação com outras associações já vem sendo realizado nestes últimos anos, e pretendemos intensificar cada vez mais, afinal a soma de esforços pelo bem comum é um dos melhores caminhos para o sucesso do nosso setor. “Oportunidades existem também na utilização cada vez maior das tecnologias gráficas na confecção de produtos finais.”

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