Revista Graphprint - Edição 184

GRAPHPRINT Mar/Abr 2018 28 para o retorno do investimento (ROI), ambientes operacionais. “Entretanto, uma coisa se pode afir- mar, com certeza: a Müller Martini tem o equipa- mento adequado e apropriado para as diversas neces- sidades dos seus clientes, pois fornece equipamentos na versão solo e também linhas totalmente automáti- cas, desenhadas para atender a diversas estruturas de produtos”, explica Trüeb. Quanto ao mercado com foco no acabamento di- gital, novas máquinas estão surgindo com o in- tuito de garantir a produção rápida, ecológica e rentável de tiragens mínimas (de até 1 exemplar), sob demanda (estoque zero), sem desperdício e, muitas vezes, personalizadas. “A Müller Martini desenvolve e comercializa modelos específicos pa- ra atender a estes quesitos, tanto no acabamento de livros em capa flexível (modelos Vareo e Infini Trim, Alegro Digital), capa dura (modelo Dia- mant MC Digital), costura (modelo Ventura MC Digital) e grampo (modelos Presto II Digital e Pri- mera Digital)”, exemplifica Trueb. Em relação ao mercado editorial offset, a Horizon possui as linhas de encadernação modelos CABS 4000S e CABS 6000. Estas linhas modulares, são compostas de alceadeiras, encadernadoras e guilho- tinas trilaterais, para atender ao mercado de maio- res tiragens, com uma produtividade de 4 mil e 6 mil livros por hora, respectivamente. Em relação ao segmento editorial com foco na impressão digital, a Horizon possui várias soluções, sendo sua compo- sição de acordo com a necessidade de cada cliente. “As linhas de encadernação poderão ser adquiridas por módulos, encadernadoras para pequenas ou mé- dias tiragens, que variam de 500 a 1000 ciclos/hora, modelos BQ 270V, BQ 280 PUR e BQ 470 PUR, e futuramente, poderão ser interligadas às guilhotinas trilaterais HT-30C, HT-80 e HT-1000V”, diz Nora. Ainda com foco no mercado editorial digital, a Ho- rizon destaca suas soluções para produções variáveis, podendo um livro ser diferente do outro, nos mode- los BQ 280 PUR, BQ 480 PUR no modelo SB-09V. “As linhas de encadernação podem trabalhar de ma- neira híbrida, atendendo a este mercado, bem como o editorial offset. A inserção de monitoramento em toda sua linha para efetuar leituras de códigos de bar- ras e/ou marcas, e o setup para as trocas de trabalhos instantaneamente destacam a Horizon como uma das pioneiras para este segmento”, fala a gerente de produto da Ferrostaal. A Prolam indica a laminadora SW 820, que vem com formato de boca e comprimento compatível com as grandes impressoras para embalagens. “Tra- balha muito bem com cartões e sua alta velocidade de laminação gera alta produtividade”, diz Marcello. BAIXAS TIRAGENS Considerando o conceito de que as tiragens digitais apresentam volumes menores, Marcello diz que há equipamentos manuais para laminação, como da marca ASMR, e também modelos de mesa, como a RSL 2702 com largura de 68cm. Em relação a soluções de acabamento com grampo, para confecção de revistas, Nora cita o modelo SPF 200 A, ou L, que é um sistema que recebe folhas soltas, podendo vir das impressoras offset ou das im- pressoras digitais, onde efetua o colecionamento do jogo, o grampo, a dobra e o refile. Já para solução de acabamento com lombada quadrada a executiva cita os modelos BQ 280 PUR, BQ 270 V, BQ 470 PUR e BQ 480 PUR, pois estão aptos a se autoajustar de acordo com os trabalhos sob demanda. “Em relação a soluções de dobras podemos citar as dobradeiras AFC 564 A e a vincadeira & dobradei- ra CRF 362, que são soluções adequadas ao cená- rio de baixas tiragens, capazes de entregar trabalhos com maior qualidade e rapidez devido ao alto grau de automação e facilidade operacional. E finalmen- te a SmartSlitter, que é um sistema inteligente de processamento de folha que pode cortar, serrilhar e vincar tudo em uma passagem”, indica Nora. Trüeb lembra que a impressão e o acabamento de baixas tiragens são, hoje, quase que totalmente co- bertos pelo modo digital. A razão é muito simples: rentabilidade. “Enquanto o modo offset clássico continua sendo atrativamente rentável para médias e grandes tiragens, podemos afirmar que o modo digital já se mostra mais rentável em tiragens de até 2 mil exemplares em cores e 5 mil exemplares em P&B. E quando a personalização é mandatória, ou seja, quando as tiragens pequenas sofrem fragmen- tações, em situação extrema cada produto pode ser diferente um do outro, aí não há como fugir da im- pressão e do acabamento digital”, comenta o geren- te interino da Müller Martini Brasil.

RkJQdWJsaXNoZXIy MTY1MzM=