Revista Graphprint - Edição 183

GRAPHPRINT Jan/Fev 2018 7 No release enviado para a redação constam as seguintes infor- mações: “As estimativas do consumo mundial de adesivos em 2014 giraram em torno de US$ 40 bilhões, devendo alcançar os US$ 45 bilhões em 2019. Várias fontes ao redor do mundo in- dicam um crescimento anual na ordem de 3% a 5% até 2019”. São dados da própria empresa? Qual é a parcela voltada ao seg- mento gráfico? Não, são dados de empresas e consultorias que realizam pesquisas sobre o mercado de adesivos no mundo. A participação do segmen- to gráfico varia de região para região. Na média global ela é avalia- da em torno de 3%, por concorrer com inúmeros segmentos. Nas economias dos países desenvolvidos é um segmento que tem caído, devido ao impacto da tecnologia digital. Nos países emergentes há um crescimento moderado, porém o impacto das mídias eletrôni- cas também acontece. O Brasil é o maior mercado do segmento na América Latina, consome 58% do volume da região e tem uma taxa de crescimento projetada em 2% ao ano. Há novidades para o mercado gráfico em relação a produto? Cite suas principais características? As marcas da Adecol con- tinuarão no mercado ou passarão por realinhamento mundial? Nada muda neste momento. A marca Adecol continuará atuando da mesma forma que sempre atuou, agora com mais tecnologia, suporte, recursos e um centro de pesquisa e desenvolvimento de produtos global. Com relação aos produtos da Adecol, eles con- tinuarão no mercado. Tudo que estiver funcionando bem e se o cliente estiver satisfeito, continuará. A ideia é melhorar o que não está bom e manter o que está sendo bem-feito. O que estamos fazendo é uma unificação de produtos similares da Adecol e da HBFuller. Os produtos que possuírem as mesmas características e tiverem as mesmas aplicações serão avaliados e uni- ficados da melhor maneira. Mas isso será feito passo a passo e o cliente estará sempre comunicado com antecedência, caso sejam feitas alterações. Qual a expectativa de vendas para o Brasil? Há previsão de au- mento de produção? Infelizmente, não posso responder a essa pergunta. Por sermos uma companhia listada (NYSE: Ful) não fazemos nenhuma declaração sobre ou em tom de expectativa. A HB Fuller acabou ficando um pouco distante do setor gráfico nos últimos anos. Agora, com a aquisição, qual será a estratégia da companhia? Nossa atuação no Brasil estava focada no segmento de descartáveis e higiene, até a aquisição da Plexbond, quando passamos também a atuar com uma linha específica para embalagens flexíveis. Acre- ditamos na qualidade e na excelência de entrega. Por isso, com a aquisição da Adecol é uma tendência natural que a HB Fuller se aproxime do setor gráfico, já que ela é reconhecida por este merca- do. Aliás, acabamos de receber o Prêmio Fernando Pini 2017 como Fornecedora do Ano na categoria Adesivos Industriais. Estamos unindo forças. A Adecol tem forte atuação no segmento gráfico e com isso poderemos alavancar ainda mais as vendas. A ideia é conquistar mercado na América Latina e no mundo, para “A marca Adecol continuará atuando da mesma forma que sempre atuou, agora com mais tecnologia, suporte, recursos e um centro de pesquisa e desenvolvimento de produtos global. Com relação aos produtos da Adecol, eles continuarão no mercado. Tudo que estiver funcionando bem e se o cliente estiver satisfeito, continuará. A ideia é melhorar o que não está bom e manter o que está sendo bem-feito.” “O Brasil é o maior mercado do segmento na América Latina, consome 58% do volume da região. O que posso dizer é que com a aquisição da Adecol aumentamos a qualidade da entrega aos clientes, uma vez que conseguiremos fornecer uma maior variedade de soluções, incluindo uma linha de produtos mais ampla, menores tempos de serviço e mais suporte de atendimento.”

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