Revista Graphprint - Edição 182

GRAPHPRINT DEZEMBRO 17 Software para Web-To-Print 15 Antes de meados da década de 1990, praticamente todas as pu- blicações, bem como as comunicações pessoais e empresariais, eram de natureza analógica, na divisão principal entre impressão, radiodifusão e telefonia. A impressão era o meio mais antigo e a demanda global por papel era forte e estável. Os últimos 15 anos têm visto a chegada de tecnologias digitais e uma proporção cada vez maior de comuni- cações é agora digital. É importante examinar como as empresas de impressão em todo o mundo se adaptaram e como sua experi- ência tem contrastado com o impacto mais amplo sobre o mundo desta transição fundamental. De acordo com um estudo publicado pela Drupa, entre os espe- cialistas globais, 46% relataram um declínio na demanda de im- pressão convencional (não digital) nos últimos cinco anos, com- parados com 21% que relataram um aumento, uma visão geral de saldo líquido reporta queda de 25%. Quando as respostas foram analisadas entre setores, o de embalagem foi o melhor, com um saldo líquido muito menor, com declínio de 14%, comparado com 33% para gráficas comerciais e 42% para gráficas editoriais. Em termos de substratos, um saldo líquido de 9% relatou uma queda na demanda de papel nos últimos 5 anos, em comparação com aqueles que relataram um aumento. Isso contrasta com os saldos líquidos que relatam a demanda crescente para papelão, flexíveis, metal, vidro e tecidos. A queda relativa da impressão não ocorre em todos os mercados, mas para alguns setores ela tem sido severa. Pegue como exemplo os jornais, onde a demanda nos EUA para o papel de jornal caiu 62% entre 1999 e 2012. No mesmo período, a publicidade impressa caiu 60% conforme os comerciantes. que trocaram para canais digitais. Em contraste, o setor de embalagens pode crescer em cerca de 4% por ano até 2018 mesmo com a internet a todo vapor. Ainda de acordo com dados da Drupa, a impressão industrial / funcional está crescendo a uma taxa anual de 13%, embora a partir de uma base muito menor. Para entender as mudanças radicais nas comunicações, devemos entender a revolução nas tecnologias digitais nos últimos 25 anos. O custo cada vez menor e o poder cada vez maior dos chips de computador; a crescente velocidade de comunicação em rede e largura de banda e o número cada vez maior de usuários conec- tados têm impulsionado o crescimento surpreendente na internet e na world wide web associada. Adicione comunicações móveis e você vê por que as comunicações digitais dominam cada vez mais, e todos os outros canais de comunicação, incluindo a im- pressão, estão em declínio. NOVOS AMBIENTES Até 2012, foi calculado que 35% da população mundial estava conectada via internet, embora a distribuição seja muito irregu- lar. Quanto aos telefones celulares, em 2013 havia 3,4 bilhões de assinantes, quase a metade da população mundial. Portanto, a impressão agora faz parte da indústria de comunicações mais ampla, e as empresas de impressão precisam ser cada vez mais lideradas por TI. No entanto, apenas 23% do painel de especialis- tas informaram que as despesas com TI cresceram nos últimos cinco anos e praticamente todas relataram dificuldades no recru- tamento de habilidades de TI adequadas. Uma série de fatores explica a rápida migração para as comu- nicações digitais nos últimos 30 anos: as comunicações digitais são rápidas, até mesmo em tempo real; a interatividade oferece grandes vantagens; o consumidor se adaptou a um estilo de vida de comunicação “sempre online” e temos mobilidade com acesso a vários pontos e canais. Vlamir Marafiotti, gerente de produto de pré-impressão da Agfa Graphics do Brasil: “Devido às grandes mudanças que estão ocorrendo no mercado gráfico todo empresário gráfico visa uma reestruturação baseada em inovação para oferecer ao cliente final algo que realmente mostre valor agregado, parceria e fidelização, tirando do foco o preço. A Agfa enxerga um imenso potencial de crescimento e procurou desenvolver um sistema que se ajusta a cada necessidade do cliente, com fácil adaptação e implementação.”

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