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GRAPHPRINT AGOSTO17

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ARTIGO

veu. Quero dizer, realmente engajado, “afinzão” mesmo. Aposto

que ele emulou uma emoção humana para provocar uma reação

em você, seja um riso ou um choro. Esse tipo de conteúdo gera

compartilhamentos, likes, cliques e comentários. Enquanto a AI

podeajudar anos informar asúltimas tendênciaseos tópicosque

funcionam com as pessoas, nenhum algoritmo existente agora

pode adicionar criatividade ou sentimento a uma peça de conteú-

do. Isso não quer dizer que, àmedida que a Inteligência Artificial

avançaeasmáquinasaprendem, issonãose tornaráalgo factível,

mas, por enquanto, quando se trata de campanhas de conteúdo

que precisam gerar uma reação, precisamos de um trabalho em

equipe: máquinas para fazer o pesado e os humanos para cons-

truir algo relevante e confiável.

Então, o que isso significa para você?A InteligênciaArtificial está

aí! Abrace-a e deixe-a fazer todo o trabalho duro. Não acredito

que redatores e editores sofram rapidamente com esses avanços

tecnológicos.Na iProspect, tomamosocuidadoque todoconteúdo

que criamos seja escrito por seres humanos, mas empoderado

por dados,gerandoas reaçõespositivasqueprecisamosparame-

lhorar a performance das marcas em todos os canais. Nós cha-

mamos essa solução de Intelligent Content, que fica ainda mais

inteligente àmedida que a tecnologia avança. Por isso continua-

mos a adotar iniciativas que façam uso de InteligênciaArtificial e

demachine learning.

*Headof Engagement da iProspect.

A resposta rápida é não! Recentemente, temos lidomuito sobre o

fimdaproduçãohumanade textoseoGoogle realçouoficialmente

noGoogle I/O2017queseu focopassaa ser de“Mobilefirst”para

“AI First”. Para adicionar credibilidade a essa declaração, desta

vez no ano passado vimos o IBMWatson editando a The Drum,

uma revista eletrônica; talvez isso sejamotivo de preocupação se

você trabalha com conteúdo tradicional ou digital. Mas não tema,

vou explicar por que você não precisa se preocupar pelo menos

pormais uma década.

OMG! Corremosparaas colinas?A realidadeéque jáexistemmá-

quinas que criam conteúdo e já o fazem há algum tempo. OGart-

ner prevêque“até2018,20%de todososconteúdosempresariais

serão criados por máquinas” e, embora isso pareça assustador,

realmentenão é tãonotável comopode aparecer. Comoprofissio-

naisdemarketing,é importantequeadotemosnovosavanços tec-

nológicos,poisnospermitemmais tempoparanosconcentrarmos

nas coisas que só nós podemos fazer.

No momento, a tecnologia utilizada pelas máquinas para criar

conteúdoNLG (natural languagegeneration) éboa - provavelmen-

te você já tenha consumido conteúdo entregue por uma dessas

plataformas. Isso pode ter sido em boletins esportivos, relatórios

financeiros ou anúncios pagos do Google. O problema desse con-

teúdoestáem suaalma, ou faltadela. Emboraesseconteúdo seja

importante, talvez seja mesmo essencial quando o seu time de

futebol estiver jogando e você não estiver próxima de umaTV, po-

rém é pouco engajador e não despertamuita emoção (a não ser

que seu time perca).

AINDA FALTAMUITOCHÃO...

Atualmente, umamáquinanãopode criar conteúdopor contapró-

pria; ela deve ter acesso a ummodelo e a um conjunto de dados

estruturados. Se você fornecer essas duas coisas, então, como

ummágicopuxandoum coelhodeum chapéu, você temumamá-

quina criando conteúdo estruturado. Isso funciona perfeitamente

para gerar relatóriosmeteorológicos ou resumos financeiros, adi-

cionandoumpoucodecarneaosossos,masnão funcionabemao

tentar gerar engajamento oudespertar uma reação.

Por que asmáquinas não podem fazer tudo? Pense no último tre-

chode conteúdo comoqual você clicou, compartilhoue seenvol-

A InteligênciaArtificial

substituirá escritores e editores?

PorAndyEdmonds*