GRAPHPRINT AGOSTO17
Web-To-Print
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impressão e entrega do produto acabado
nacasadocliente, comou sempersonali-
zação. “Mas posso destacar alguns equi-
pamentos de nossa linha. Para alta pro-
dutividade, temos a bizhub Press C1100,
que produz impressos coloridos a 100
páginas/minuto em alta qualidade. Para
lojas de fotografia, temos a bizhub Press
C71hc, um equipamento que usa tecnolo-
gia de toner High Chroma para impressão
de imagens em alta definição e qualidade
de cor. Tambémposso citar nossos lança-
mentos no Brasil, as linhas AccurioPrint
C2060L e AccurioPress C2070P, que se
integram perfeitamente a fluxos de im-
pressão mais exigentes das gráficas, su-
portando vários tipos demídias, inclusive,
em formato banner. Temos ainda a bizhub
Press 1250P, modelo que é nosso carro-
-chefe para impressão P&B, muito usada
na impressão de livros”, indica o executi-
vo daKonicaMinolta.
OPORTUNIDADES
Santos fala que aHeidelberg não enxerga
oweb-to-print no Brasil como ummerca-
do ainda inexplorado,mas como um seg-
mento com potencial e que alguns em-
presários precisam de mais informação
para decidir por esse caminho. “Assim
como em qualquer negócio é necessário
umbomplanejamentoestratégicoemuito
investimento, mas nesse caso específico
o conhecimento de tecnologia assusta
alguns empresários, que têm dificuldade
em visualizar as tantas frentes de bata-
lha que o modelo de negócio demanda.
Venda pela internet depende de muita
divulgação e de um excelente serviço de
SAC para dar suporte e tirar dúvidas dos
clientes; muito marketing e muita estra-
tégia comercial. É necessário ter uma
equipe demarketing digital com diversas
especializações para obter sucesso”, co-
menta o gerente de serviços e prinect da
companhia alemã.
Nora fala que omercado web-to-print no
Brasil vem se estabelecendo gradativa-
mente, com novas tecnologias de impres-
são e acabamento de acordo com esta
nova tendência dos consumidores. “Cau-
sa um pouco de estranheza para alguns
gráficos tradicionais, por tratar-se de um
novo processo de produção, no qual é ne-
cessário efetuar mudanças para adequa-
ção do novo sistema. Estamos atentos,
ativos e com muitas opções e expecta-
tivas junto a este segmento e com uma
equipe também preparada para entender
as demandas, desafios e velocidade com
essemercado semovimenta”, garante.
A Ricoh já atua nesse mercado desde
2015, quando, em conjunto com a EFI,
vendeu várias soluçõesW2P para o mer-
cado gráfico em cidades do interior nos
principais estados do Brasil para atender
aos segmentosB2B eB2C, diz Lopes.
NavisãodeTomoyose,omercadoweb-to-
-print já conquistou espaço considerável
noBrasil,contudoainda temmuitoacres-
cer:“Osclienteseempresáriosgráficos já
estão mais inteirados sobre como esta
ferramentapodecontribuircomonegócio,
mas o cicloevolutivodeum conceitodes-
te tipodependenão sóda tecnologia,mas
também domercado e da cultura do país.
Para ganhar mais notoriedade, o conceito
web-to-print precisa ser mais difundido
entre vendedores e compradores.”
Faria enxerga que o segmento de web-
-to-print está em exploração no Brasil e
há ótimas empresas com potencial de
crescimento. “As empresas têm vencidoa
barreira cultural de compra pela internet
para o produto gráfico e sãomuito esper-
tas, principalmente, na comunicação e
interação de seus softwares para o B2C e
B2B em alguns casos”, detecta.
“São inevitáveis certas mudanças, pois
estamos passando por um processo de
aceitação da tecnologia. Paramuitos ain-
da é um conceitomuito novo e necessita
de mais assimilação. Outros até têm o
conceito,mas não sabempor onde come-
çar epoucosutilizamoconceitocomone-
gócio principal da empresa. Precisamos
de profissionais que entendam e compre-
endam a necessidade destes empresá-
rios gráficos e que possam transmitir ou
prestar consultoria para que realmente
introduzam este conceito com sucesso. É
sabido que emmercados mais maduros,
como, por exemplo, aAlemanha, cerca de
um terço das vendas de produtos impres-
sos jáéoriundodeweb-to-print”, informa
o profissional daAgfa.
“Inexplorado, não”, falaArakaki,mas com
vasta possibilidade de crescimento, tan-
to para aplicações comerciais e promo-
cionais, como para o segmento editorial.
“Trata-se de uma quebra de paradigma,
VlamirMarafiotti,gerentedeprodutoAgfaGevaert doBrasil:
“AAgfa procurou desenvolver um sistema que se ajusta a cada
necessidade do cliente com fácil adaptação e implementação. No
meu entendimento, a partemais importante está na inteligência
do sistema, na automação dos processos, onde há uma grande
necessidade de agilidade de produção e logística de recebimento
de pedidos e entrega de produtos.”