Revista Graphprint - Edição 178

EVENTOS GRAPHPRINT AGOSTO 17 34 Nodia24deagosto, aAssociaçãoBrasileiradeTecnologiaGráfica (ABTG) e a APS Feiras vão promover em São Paulo o Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica. Experts nacionais e interna- cionaisda indústriavãocompartilhar conceitossobre tecnologiae gestão de negócios em um grande encontro do setor de comuni- caçãográfica.AAbrigraf-SPépatrocinadoraouro. Oeventoocorre no EspaçoMilenium, na cidade deSãoPaulo. Entre os palestrantes, está o consultor Hamilton Terni Costa, es- pecialistaem impressão, que vai tratar do tema“Gestãoda tecno- logia na proposição de valor reconhecida pelo cliente”. O objetivo deCostaserámostrarqueéomomentodeasgráficasoferecerem algoqueváalémdoproduto impresso,sendode fatoumaparceira estratégica dos clientes. A palestra trata das novas ofertas que gráficas de sucesso vêm adotando ao incorporar, cada vezmais, serviços aos seus produ- tos. “Osprodutosestão sedesmaterializandoe se tornandoplata- formas de serviços aos clientes. Serviços que absorvem proces- sos do cliente emelhoram seudesempenho de negócio”. Nesse sentido, a palestra pretendemostrar pontos como: o que é essa “servitização”dos produtos; o que a gráfica deve fazer para se ajustar a isso; quais as novas funções de produção para se adequar a essa nova oferta; quais as tecnologias que devem ser usadas paraque estejamalinhadas comessas novas proposições de valor aos clientes. A palestra será ilustrada com cases nacionais e internacionais de empresas gráficas que ampliaram seus serviços para melhor atender e agregar valor na relação com seus clientes. Para Cos- ta, “sempre é muito importante ter eventos de alto nível. É uma oportunidade real para os participantes terem contato com ex- periências e exemplos que podem indicar tendências e soluções aplicáveis ao dia a dia”. OVALORDA INOVAÇÃO Costa reforça algo fundamental no cenário atual da área de tec- nologiade comunicaçãográfica: o entendimentoda ofertade ser- viços. “Precisamos pensar emmudanças, em inovação. Omundo Congresso Internacional de TecnologiaGráfica NOEVENTO, HAMILTONTERNI COSTAVAI DESTACAROSNOVOSMODELOSDENEGÓCIO PARAASGRÁFICAS está mudando rapidamente, novos modelos de negócios estão sendo criados que eliminam negócios existentes, criando outros. Veja o Uber, o Airbnb e vários outros. Ficará cada vezmais difícil paraasgráficasdependeremsomentede impressão. Elas têmque entendermelhor asnecessidadesdosclienteseajuda-losa resol- ver esses problemas, em fornecer produtos e serviços que façam esse trabalho para o cliente. É preciso dar um passo à frente, sair daposiçãode reprodutoresdeoriginaiseseremefetivosparceiros estratégicos dos seus clientes. Essa não é uma mudança fácil e quenem todos têmcondiçãode fazer,maséomelhor caminhode sobrevivência do negócio,mais do que o negócio de impressão.” O especialista em impressão destaca que aspectos tecnológicos presentes na sociedade e na vida de todos, como a internet e os dispositivos mobile, vieram para aprimorar as ofertas oferecidas pela indústria gráfica.”Eu diria que já ajudam e vão ajudar ainda mais. As gráficas que vêm incorporando essas tecnologias não só aumentam seu potencial de vendas como ampliam sua oferta às novas demandas dos clientes. Veja, como exemplo, o crescimento do web-to-print, que vem proporcionando, para muitas gráficas, novas oportunidades de negócio e crescimento. Várias empresas gráficasbrasileiras já vêmadotandoessa soluçãoe, como tempo, ela será o predominante em suas vendas.” As inovaçõesestãopresentes tambémdentroda indústriagráfica, e os profissionais do setor já pensam sobre como agregar dife- rentes tecnologias em seu portfólio: “Creio que um bom grupo de empresas brasileiras vem examinando isso, em especial as no- vas aplicações com equipamentos inkjet de grande formato, que podem imprimir emdiferentes substratos, comoplástico,madei- ra, vidro e tecidos, entre outros. Essas impressões abrem novos mercados e novas possibilidades. O problema, no Brasil atual, é a incerteza trazida pela situação econômica que enfrentamos. Sem dúvida, isso acaba por adiar compras e postergar decisões de investimento.”

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