Revista Graphprint - Edição 174

GRAPHPRINT MARÇO17 RotativasDigitais 31 cessoéaquemaisaparecepordefinirumaboapartedoquepassar aexistir.Masnãoéaúnica. Amaioriadas impressoras (coloridas ouPB) recorreaos fabricantesde impressorasmecânicas para incorporar as soluções que estes já derampara a produção gráfica. A impressora rotativa combinada vem inovando e atualizando seus produtos; na automação operacional, robotizando funçõesparadar precisãoaoperações repetitivas, facilitandoo traba- lho do operador. Nesse caso não importa o processo de impressão; as impressoras devem ter plataformamodular para imprimir de formahibrida, em linha, combinandoprocessonomesmo módulo, diferencial quemais bem atende a necessidades domercado. A boa batalha continua; normalmente impressoras rotativas offset eram consideradasmáqui- nas de alta produção e não seriam competitivas nas chamadas baixas tiragens. Os recursosdeautomaçãoeas inovações incorporadas, juntando-seàexcelentepré-impressão atual, tecnologia de troca de formatos por camisas emmaterial leve “cut off”, os sistemas de curade tinta, oquepermite ancoragem empraticamente todos os substratos, os insumos utili- zados na produção da impressão offset, tudo isso permite à gráfica, com impressoras rotativas offset, produzir diversos tipos de tiragem, altaoubaixa, atendendoomesmo clienteede forma competitiva. Osprodutosgráficos são segmentadosparaatender diferentes tiposdeconsumidor e suas res- pectivas exigências. As impressoras atuais estão preparadas para proporcionar a versatilidade que omercado e os produtos pedem, seja qual for o processo de impressão. Nomercado transacional há possibilidade de crescimento? Lorenzo: Osetor gráficoé tãoamploeo transacional não fogeà regraquenecessitadasolução da impressãomecânica e da digital. De forma genérica, não existe um equipamento indicado, visto que todos podem atender aomercado transacional; é tudo uma questão de custo. O usuário final adapta-se aomodo quemais responda a sua realidade de caixa nomomento. É possível, em umamáquina combinada, fazer os dados fixos em offset e os dados variáveis em digital. Os consumíveis no offset sãomuitomais econômicos pormilheiro de imagens. A empresa vem com lançamento? Quais os diferenciais do equipa- mento? Lorenzo: Na Rotatek Brasil temos conseguido acertar nos ajustes, es- trutura e inovação com rentabilidade. No segundo semestre lançaremos equipamentos digitais com o diferen- cial de poder atender diversos seg- mentos do setor justamente por ser de plataformamodular. Você acredita que a tendência é que a rotativa digital tome o lugar da rotativa offset? Como se dá a convivência de tecnologias neste ambiente? Lorenzo: Sem dúvida que isso vai acontecer; a rotativa digital vai ocu- par, gradativamente, o espaço da ro- tativa offset por todas as razões que já expusemos, agora em quanto tem- po isso vai ocorrer émuito difícil pre- ver.Nãopodemosesquecer que todos os processos evoluem. A rotativa digital está preparada para rodar com diferentes subs- tratos ou ainda há necessidade de alguns ajustes para o desenrolar perfeito da produção? Lorenzo: Na produção gráfica a im- pressão é meio de processo, e como já foi dito, talvez omais simples. Por- tanto as impressoras rotativas digi- tais“puro-sangue” terãoque recorrer ao processomecânico para dar conta da maioria dos trabalhos gráficos. Nesse aspecto as impressorasmecâ- nicas rotativascombinadas têmoque falta para as digitais: automação e transmissãoeletrônica, oquepermite trabalhar em linha com váriosmódu- los de processos complementares na produção de trabalhos complexos e com enobrecimento para agregar va- lor à produção gráfica.

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