Revista Graphprint - Edição 166 - page 8

Entrevista
GRAPHPRINT JUNHO16
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çãodoproduto já faznascer umanovanecessidade; épreciso
estar atento a isso.
GRAPHPRINT: A impressão digital veio para contribuir
para o fortalecimento do setor? Acredita que a impres-
são digital vai competir com o offset também nas gran-
des tiragens também?
Lorenzo:
Équestãode tempo, como foi comooffset em rela-
ção à tipografia. Os processos são aperfeiçoados e vão subs-
tituindo os modelos antigos. Exatamente como na filosofia,
as correntes do pensamento estão sempre buscando o ideal.
A impressão digital, principalmente o inkjet, está imprimindo
em diversos substratos, com alta resolução e, alguns fabri-
cantes, com velocidade igual ao offset.
Ograndeapeloda impressãodigital époder irdoarquivodigital
praticamente direto ao substrato, evitando perda de qualidade
naspassagensque sãonecessáriasemoutrosprocessos.
GRAPHPRINT: Qual a inovação quemais assusta o fabri-
cantede impressorasatualmenteequal tecnologia temo
poder de animar o desenvolvedor de impressoras?
Lorenzo:
Como fabricante de bens de capital, neste caso im-
pressoras,nãosepodeassustar coma inovação. O fabricante
temque inovar também.
Quando não se pode inovar desenvolvendo tecnologia que
exige investimentos,muitas vezesmaiores do que os valores
que a empresa pode fazer frente, temos que inovar no com-
plemento dessas tecnologias. Dificilmente o desenvolvedor
abarcaproduçãoprópriano início,meioefimdoequipamento.
GRAPHPRINT: Como a Rotatek acompanhou as grandes
tendências demercado?Houve investimentos recentes?
Lorenzo:
A Rotatek Brasil sempre acompanhou as grandes
tendências, seja no aspecto tecnológico ou no aspecto da
gestão. Inovamos algumas vezes adaptando processos para
otimizar aproduçãográfica, trazendoassimeconomiaeagili-
dade para nossos clientes.
Atualmente, levando em conta o mercado gráfico e a eco-
nomia lenta no Brasil, nosso investimento foi no sentido de
adequar os diversos departamentos da empresa à realidade
atual. Isso implica o projeto, a industrialização, a usinagem
terceirizada, evitando a verticalização para diminuir custos
fixos, controle de processo para melhorar o pós-venda e,
também,nacomercialização, cujoscustos subirammuito,por
conta do preço de passagens e diárias.
GRAPHPRINT: Você acredita que o mercado consumidor
de artes gráficas aguarda propostas e serviços inova-
dores de seus fornecedores? Nesse sentido, como fica a
responsabilidade do fabricante demáquinas?
Lorenzo:
A proposta inovadora faz parte do imaginário dos
agentes domercado; é isso quemove os negócios. E, por in-
crível que possa parecer, sempre é possível inovar, como já
disse; pode ser na forma ouno conteúdo.
GRAPHPRINT: Os softwares inseridos nos equipamentos da
Rotatek estão em sinergia absoluta com os hardwares? De
uma forma geral, os produtos da Rotatek têm plataformas
abertas embusca da automação?
Dalama: Nesse aspecto sempre fomos inovadores, por con-
ta de boas soluções que conferem características únicas às
nossasmáquinas, tanto em programas aplicados na automa-
ção como em dispositivos que facilitam a aplicação a que se
destina o equipamento.
“Imagina um empresário gráfico tradicional, desde sempre acostumado a comprar os insumos
e os consumíveis nos diversos fornecedores que estão nomercado, com a sensação de poder
comprar onde lhe parecemelhor.Aí vem o choque:migrar para um novo desenho de negócio
que não domina a tecnologia e, ainda por cima, tem que comprar todos os consumíveis de um
único fornecedor, que domina o seu negóciomais que ele próprio. O choque é grande e contrasta
fortemente com o que ele sempre fez.Alguns entendem, se adaptam e até tiram proveito.”
“A proposta inovadora faz parte do imaginário
dos agentes domercado; é isso quemove os
negócios. E, por incrível que possa parecer,
sempre é possível inovar, como já disse; pode
ser na forma ou no conteúdo.”
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