Revista Graphprint - Edição 154 - page 3

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GRAPHPRINT MAIO 15
EDITORIAL
Sua empresaassim é 10!
É commuito prazer e dedicação que lhe entregamos a edição de maio, que conta
com a apresentação dos vencedores do 14º Prêmio GRAPHPRINT. Como não pode ser
diferente, registramos aqui nossos parabéns pela conquista que certamente leva ao
desafio demanter oumelhorar o serviço prestado daqui em diante.
Foi um prazer recebê-los e foi um sentimento aindamaior, enquanto revista segmen-
tada do meio gráfico, acompanhar o reconhecimento do próprio mercado para com
os vencedores. Um obrigado especial aos apoiadores e aos patrocinadores do evento,
que, sempreatentosaogo“tomarketing”, vãoaoencontrodopúblico-alvo, ou seja, os
consumidores domeio impresso.
Não posso deixar a oportunidade de dizer que o meio impresso volta a ser grande e
relevante como sempre foi. Recentemente, o veículo Meio&Mensagem publicou uma
reportagem do jornalistaMichael Sebastian, do Advertising Age, mostrando a opinião
deMartin Sorrell, CEO daWPP, que disse que jornais e revistas podem não estar ga-
nhando o crédito quemerecem.
Outro estudo importante veio para contrariar expectativas sombrias de alguns pessi-
mistas.As vendas de títulos impressos nas principais livrarias dos EUA, Reino Unido e
Austrália subiram em2014, segundo reportagempublicadapelo“Financial Times”.De
acordo com o levantamento Nielsen BookScan, citado pelo jornal britânico, o número
de livros físicos vendidos nos EUA subiu 2,4% no ano passado, alcançando 635 mi-
lhões. No Reino Unido, o setor encolheu 1,3%,mas a queda representa umamelhora
ante 2013, quando as vendas recuaram 6,5%.
Você sabia que as edições digitais das revistas, que representam 5% da circulação
total domeio, estão dando novo fôlego ao segmento? É o quemostra análise do Insti-
tutoVerificador deComunicação (IVCBrasil) sobreos dados de2014.Deacordo como
levantamento,apartir deagostodoanopassadoomeiocomeçouaapresentar tendên-
cia de recuperação. Contribuiu para isso o aumento da audiência nas edições digitais,
nas vendas avulsas e também em assinaturas. Ao considerar as edições digitais, o
crescimento atinge o patamar de 42,3% em relação a 2013.
Ok, concordo que é preocupante que a circulação impressa tenha apresentado queda
de 9,6%; as vendas avulsas caíram 19,8% sobre 2013 e assinaturas tiveram retração
de 3,2% nomesmo período. Nem tudo são flores, nem há somente espinhos.
Ainda de acordo com o estudo do IVC, os jornais brasileirosmantiveram em 2014, de
certa forma, omesmo desempenho do ano anterior com relação à circulação. Embora
tenha ocorrido uma pequena queda na circulação, o crescimento no total de assi-
naturas e nas edições digitais manteve um cenário de estabilidade para o meio. De
acordo com o levantamento, a queda foi muito pequena (4.393.434 exemplares em
2013, para 4.392.567 em 2014), o que pode ser
considerado estável pelo mercado. Já nos demais
itens analisados houve alterações. O levantamento
é feito combase em toda a circulação paga audita-
da pelo instituto.
Ouso dizer que é na variada oferta da tecnologia
por ondepassaonovo rumoda impressão.O tempo
vai mostrar, assim creio, que o maior acesso das
pessoas a smartphones e tablets, ou seja, acesso
a informação onde quer que esteja, fará com que
as edições, impressas ou digitais, cresçam. A im-
pressão inkjet é o evento mais recente desse mo-
vimento. Com ela, e em conjunto com a impressão
já considerada convencional – e nãomenos impor-
tante–, há a possiblidade de pintar o sete, bordar o
oito e imprimir o nove. Sua empresa, assim, é 10!
Saudações GRAPHPRINTENSES
Fabio Sabbag
1,2 4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,...60
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