Revista Graphprint - Edição 146 - page 3

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GRAPHPRINT AGO 14
EDITORIAL
Feliz 2014
Em certosmomentos, pegamo-nos pensando em como será o futuro e o presente da
indústria gráfica. Há pensamentos, diga-se a verdade, que teimam em levar amente
para caminhos obscuros, sem saídas de emergência. Instantaneamente, pessoalmen-
te, faço questão de elevar o lado negro damente para os verdes campos da consci-
ência positiva.
Num rápido balanço, enxergo horizontes pragmáticos e saudáveis para omercado de
impressão. Foi assim, empolgante e baseada em estatísticas reais que a ExpoPrint
conduziu os sete dias de feira.A atmosfera noTransamérica Expo Center deu a leitura
de ótimas atitudes circulando namente da indústria gráfica.
Já no terceiro dia do evento, visitei quatro empresas - que por questões evidentes
prefiro não citar nomes -, que quitaram o investimento para participar do evento. Sim,
ainda no terceiro dia, conseguiram alinhar algumas questões que ficaram pendentes
com clientes que já tinham sinergia com seus produtos.
Volto, sem querer ser redundante, a apostar no verdadeiro sorriso aberto de ummer-
cado que sofre, é verdade, em alguns pontos. Um sorriso predominante em todos os
expositores. Não se trata, deixemos claro, de um sorriso de deboche,muitomenos de
um sorrisoparadesmascarar certas aflições. Escrevoaqui de sorrisos verdadeirosque
não escondem as caras feias que terão de derrubar e que, aomesmo tempo, vislum-
bram o poder de fogo que a impressão tem pela frente.
Ou vaimedizer queos48.866 visitantes (sendo4.082estrangeiros) quepassarampe-
los 40milmetros quadrados de feira, conhecendo as novidades demais de300 expo-
sitores, que expuserammais de750marcas, estão reticentes quanto aodesenrolar da
indústriade impressão?Multiplicandoo total por dois, pensandonuma simples família
de duas pessoas, chegamos ao total de97.732pessoas sendo orientadas, conduzidas
e sustentadas pela impressão nosmais diversos substratos.
De acordo com a APS Feiras & Eventos, organizadora da feira, os negócios gerados
ultrapassaramosUS$400milhões.Equantomaisestáengatilhadoparaacontecer até
o final do ano?Muitos, tenha a certeza.
Ospreparativospara2018 jácomeçaram.Daqui aquatroanos,oevento serápromovi-
doem cincodias, de terçaa sábado, noExpoCenter Norte, emSãoPaulo.Omês ainda
não foi definido, mas a tendência é que seja ainda no primeiro semestre. Não posso
perder a oportunidade de lembrá-lo que a única coisa que podemudar nosso sorriso
daqui a quatro anos é encontrar novamente com a Alemanha na Copa do Mundo da
Rússia.Melhor nãomexer com isso!
Enquanto issonomundoeditorial,aseditorasbrasileirasvenderamaomercado279,66
milhões de livros, em 2013, representando um aumento de 4,13% em relação aos
268,56milhões de exemplares de 2012. Já as vendas de exemplares ao governo ti-
veram crescimento de 20,41%. Em 2013, foram 200,30milhões de exemplares ante
166,35milhõesem2012.Osdados são relativosàPesquisaProduçãoeVendasdoSe-
tor Editorial Brasileiro,daFundação InstitutodePesquisasEconômicasdaUniversidade
deSãoPaulo (FIPE/USP), sobencomendadaCâmaraBrasileiradoLivro (CBL) edoSin-
dicato dos Editores de Livros (SNEL). O levantamento abrange os segmentos básicos
do setor do livro: omercado (editoras, livrarias e outros pontos de venda) e o governo
(que compra das editoras por meio de programas,
como o PlanoNacional do LivroDidático - PNLD).
Quanto ao faturamento, o crescimento nominal do
setor editorial brasileiro, considerando mercado
e governo, em 2013, foi de 7,52%, com R$ 5,35
bilhões. Esse percentual significa um crescimento
real de 1,52%, considerada a variação de 5,91%
do IPCA em 2013. Entretanto, desconsideradas as
compras feitas pelo governo, o crescimento nomi-
nal foi de 5,90%. Ou seja, considerada a variação
do IPCA de 5,91%, as vendas aomercado não so-
freram alterações positivas ou negativas, dado que
o crescimento real foi de 0%.Outra constatação da
pesquisa é a de que o preço médio constante do
livro ao mercado apresentou queda de 4,%, con-
siderada a variação do IPCA de 5,91%. Porém, o
preço médio corrente do livro cresceu 1,70% em
2013, em relação ao ano anterior. O subsetor que
apresentoumaior elevaçãodospreços foi odeReli-
giosos (14,60%), seguido doCientíficos,Técnicos e
Profissionais – CTP (8,74%) e Didáticos (4,70%). O
subsetorObrasGeraisapresentouquedade2,94%.
Saudações Graphprintenses!
FábioSabbag
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