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Rotativa
GRAPHPRINT JAN/FEV 14
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José Geraldo Toledo Filho, gerente de vendas
da Goss: “A tecnologia mais recente é a
Sunday Technology, que permite a redução
permanente no consumo de papel sem
ocasionar prejuízo no formato final do
produto impresso.”
GRAPHPRINT: Quanto a empresa cresceu
em 2013?
Toledo Filho: Os números ainda não estão
fechados, mas a expectativa é de não ter
tido crescimento neste ano fiscal.
GRAPHPRINT: Como as máquinas rotativas
estão sendo preparadas para os novos
dias, onde a convergência de mídias é
cada vez mais presente?
Toledo Filho: As impressoras rotativas off-
set têm a possibilidade de instalação de
cabeçotes de impressão de dados variá-
veis, o que é uma tendência.
GRAPHRPINT: Qual é a tecnologia mais re-
cente? Por quê?
Toledo Filho: A tecnologia mais recente é
a Sunday Technology, que permite a re-
dução permanente no consumo de papel
sem ocasionar prejuízo no formato final
do produto impresso.
Outro ponto importante a destacar é o
atual estágio de desenvolvimento dos
equipamentos auxiliares, que permitem
produzir muito mais com muito menos.
Os fornos secadores mo-
dernos permitem uma
secagem com um
menor consumo de gás e a minimização
do efeito do “wave” em papéis revestidos.
O índice de perda de colagens no porta-
-bobina é baixo. O efetivo controle de cor
permite uma consistência na qualidade e
alta fidelidade na reprodução.
A Sunday Technology também está sendo
utilizada na família de impressoras para o
mercado de embalagens, conhecida como
Goss V-Pack, que, customizada, permite a
impressão dos mais variados substratos e
com a fácil variação de formatos.
A Goss International lançou em 2008 a
impressora Goss M-600Folia, uma im-
pressora rotativa com saída em folhas,
mas com velocidade de até 30 mil cópias
por hora com impressão simultânea fren-
te e verso e secagem IR.
GRAPHPRINT: Qual é a vantagem de se ter
uma impressora rotativa atualmente?
Toledo Filho: São as mesmas do passado,
porém devido ao desenvolvimento tecno-
lógico, ampliaram seu campo de atuação.
Hoje, competem fortemente em baixas
tiragens e continuam imbatíveis nas mé-
dias e altas tiragens.
A máxima automação, para a
garantia da qualidade do proces-
so e a redução dos custos, tornou-se
foco das empresas gráficas brasileiras.
Outro ponto importante é que a alta auto-
mação, aliada à alta performance da mão
de obra diferenciada, faz parte do novo
comportamento dos empresários e exe-
cutivos do setor.
Não há espaço para qualquer tipo de des-
perdício. Temos de trabalhar duro para
tornar as empresas extremamente com-
petitivas. Porém, constatamos como um
grande erro do setor a entrada de muitas
máquinas usadas que, em alguns casos,
são verdadeiras sucatas, com controles
obsoletos e alto custo de manutenção e
operação. Enfim, não trazem os benefí-
cios das máquinas modernas e, durante o
período que permanecem operando, pre-
judicam o setor.