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GRÁFICA EM DESTAQUE
GRAPHPRINT DEZ 13
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Elyon direciona
esforços para a
consolidação da marca
Em janeiro de 2006 nascia a Elyon, que recentemente
adquiriu a divisão gráfica da Neoband
Idealizada por Alexandre de Almeida, a Elyon, gradativamente, galgou espaço no
segmento gráfico com foco no promocional. Na época, após adquirir uma Catu
bicolor, a gráfica iniciou sua impressão, que rapidamente ganhou a companhia de
duas máquinas bicolores.
Num salto de três anos, em plena crise, Almeida decidiu que era o momento oportuno
de investir numa cinco cores. No segundo semestre de 2009, comprou sua segunda
máquina cinco cores, iniciando o seu ciclo de crescimento, que culminou, até então,
na compra da divisão gráfica da Neoband.
No caminho da gráfica a parceria estabelecida com uma empresa de captação de
serviços foi importante. “Com isso, até aproximadamente agosto de 2010, ainda não
tínhamos como atender outros clientes devido ao volume que foi gerado pela parce-
ria. Após dois anos viramos sócios e começamos o planejamento. Mudamos para o
prédio novo, com novas máquinas, e começou o trabalho de consolidação do nome
da Elyon”, diz Almeida.
Com isso, além da demanda da parceria, explica o diretor, começamos a criar formas
de melhorar o desempenho da equipe de vendas. “Nessa procura encontrei com
Arnaldo Peres, então diretor comercial da Neoband, e solicitei alguns contatos para
a equipe de vendas. Nossa relação foi se estreitando; a Neoband tinha acabado de
vender uma folha inteira e começamos a receber alguns pedidos da empresa para
rodar na Elyon. Foi quando Peres veio com uma proposta de compra da divisão grafi-
ca da Neoband. Como não compensava vender somente a área comercial, decidimos,
após quatro meses de análises, adquirir também o maquinário da Neoband”, conta.
Caminhos
“A aquisição está sendo melhor do que imaginava. Compramos uma empresa sa-
dia, com a produção cheia e a transição foi muito tranquila. Peres tem participado
atentamente e a nossa estrutura ficou bem melhor, uma vez que a Neoband traba-
lhava com o editorial, e a Elyon, com o promocional. Os preços eram semelhantes
e o fato de inserir a estrutura da Neoband na Elyon fez que melhorássemos as
condições de custos”, explica Almeida.
Além da equipe da Neoband chegaram alguns profissionais da Atrativa. Ainda de
acordo com o diretor da gráfica, o momento atual é de depuração, e isso não é ruim,
garante: “Acho que é o momento de uma depuração; gráficas fecharam e outras
vão quebrar, pois lidam com estruturas anti-
gas e inchadas. Sinceramente não me assusto
com o atual momento, pois conduzo minha
gráfica com os pés no chão. Passada a fase
de depuração, o mercado vai continuar. Sem-
pre haverá demanda para a impressão. Não é
ruim que algumas pessoas e empresas saiam
do mercado. Há gráficas que vêm quebrando
há muitos anos”, observa.
A Elyon entra em uma fase de consolidação
da marca no mercado. “Com qualidade e pre-
ço competitivo temos de moldar nosso perfil.
Quero o mais alto padrão de qualidade. Falei
para a equipe comercial que nossa meta é
qualidade; qualidade e com preço competiti-
vo. Para isso faço investimentos, tento remu-
nerar bem os profissionais. Quando sobrava
serviço, o pessoal conseguia ficar ‘pedalan-
do’, pois tinha giro. Hoje, vai ficar quem tem
de ficar”, crê Almeida.
Alexandre de Almeida, diretor da Gráfica Elyon