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GRAPHPRINT NOV 13
Gerenciamento
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Na opinião de Vlamir Marafiotti, gerente de produtos – software
e hardware da Agfa, uma gráfica moderna é o que denominamos
de gráfica híbrida, onde é possível gerenciar vários e diferentes
‘devices’ (saídas) com um único sistema de workflow, tendo a
capacidade de aplicação e conversão de espaços diferentes de
cores aplicando e mantendo os padrões com controle total dos
processos. “Por ser um único sistema, a integridade dos arqui-
vos é mantida do começo ao fim do processo, sem as surpresa
de incompatibilidade de versões diferentes entre outros sistemas
paralelos”, lembra Marafiotti.
Constantemente preocupada em reduzir variáveis, aumentar a efi-
ciência de produção e atender às expectativas dos clientes, as
gráficas, explica Kesler do Santos, responsável pela linha de pro-
dutos Prinect, precisam do gerenciamento. “A Heidelberg desen-
volve softwares com tecnologia CIP4 que são capazes de integrar
dados de produção da pré-impressão com equipamentos de leitu-
ra das impressoras offset e digital, reduzindo o tempo de acerto,
identificando e corrigindo os desvios. Com essas informações é
possível, por exemplo, adaptar a preparar na pré-impressão as
mudanças necessárias sem a necessidade de reimpressão de
testforms”, argumenta Santos.
Élvio Arruda, especialista em cor da Xerox, acredita que o ideal é
um gerenciamento de ponta a ponta, “ou seja, controlar os perfis
de cores desde o equipamento que realiza a captura das imagens,
passando pelos monitores e impressoras de provas, até chegar ao
equipamento que realizará a produção em grande escala. Ao re-
alizar o gerenciamento de cores de maneira adequada é possível
garantir a fidelidade de cores, repetibilidade e a previsibilidade
dos resultados finais. Isso é que chamam de ‘what you see is what
you get’, ou seja, aquilo que você vê é aquilo que você terá”.
Para Marc Verbiest, international public relations manager da EFI,
a consistência de cores deve ser iniciada por meio do recebimento
dos dados e continuar ao longo dos processos de pré-impressão,
prova de cores e impressão. “A maneira ideal é conduzir por uma
plataforma integrada que incorpora um MIS/ERP completo, bem
como o software necessário durante a operação de produção. A
EFI quer fornecer as ferramentas corretas para simplificar as ope-
rações, minimizar o desperdício, eliminar erros e operacionalizar
um controle completo sobre trabalhos recebidos, pedidos em an-
damento e concluídos. Um gerenciamento eficiente também pode
incluir web to print como a EFI Digital StoreFront e conectividade
JDF para uma completa troca de informações e uma conexão es-
sencial entre produção e MIS”, detalha Verbiest.
Para Luiz Renato Beu, gerente de produto da Alphaprint, o ge-
renciamento ideal em primeiro plano alinha as expectativas de
cor junto aos clientes, aplicando a normatização ISO desde o
arquivo do cliente até o fluxo produtivo da gráfica. “Em paralelo
é necessário controlar rigorosamente os processos industriais”,
completa Beu.
Na opinião de Evelin Wanke, especialista de produtos Epson na
linha de grandes formatos, o gerenciamento ideal é por meio de
provas impressas. “As vantagens são: prova impressa da cor assi-
nada pelo cliente final; provas de máximo e mínimos que definem
Pedro Gargalaca, diretor técnico da Coralis:
“Arquivos PDF precisam de atenção especial no
momento da conversão para que não haja danos
irreversíveis na qualidade da imagem.”
Vlamir Marafiotti, gerente de produtos – software e hardware da Agfa:
“O grande desafio atual é aplicar o gerenciamento
de cores para a impressão digital, mantendo a
integridade dos arquivos e atingindo a qualidade
esperada com eficácia e facilidade.”