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Panorama
GRAPHPRINT AGO 13
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A Região Sudeste lidera o ranking do consumo
nacional, com uma participação de 50,5%
em 2013, ante os 50,4% obtidos em 2012. A
Região Nordeste continua em crescimento,
representando uma fatia de 18,2%, ante os
17,7% registrados no ano passado. O Sul se
mantém na terceira posição, com uma fatia
de consumo da ordem de 16,9%, menor que o
registrado no ano passado, que foi de 17,5%.
Centro Oeste e Norte mantêm o patamar das
projeções de consumo do ano anterior, 8,59 e
5,78, respectivamente para 2013
milhões registrados em 2012, confirmando um processo migratório ante o re-
sultado das demais categorias. Tal constatação se aplica à classe E, com menor
consumo 3,509 milhões, em 368 mil domicílios – contra os R$ 3,596 milhões
consumidos no ano passado, nos 374 mil domicílios verificados.
Entre as inúmeras variáveis do cenário nacional, o IPC Maps 2013 indica a in-
terrupção do processo de perda de participação das 27 capitais no potencial de
consumo, revertendo ligeiramente a tendência descentralizadora do consumo
para o interior. A participação das capitais em 2013 será de 32,9%, ante os
32,5% registrados em 2012. Em valor, a participação das 27 capitais brasileiras
se aproxima de R$ 1 trilhão (R$ 989,5 bilhões). Já os demais municípios brasi-
leiros, que participaram em 2012 de 67,5% do consumo brasileiro, responderão
em 2013 por 67,1%, ou R$ 2 trilhões.
Os 50 maiores municípios brasileiros responderão por 43,33% do consumo na-
cional em 2013, revelando um ligeiro aumento sobre os 43,30% registrados no
ano passado. No topo do ranking, destacam-se quatro principais mercados:
São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, devido ao fortalecimento do
potencial de consumo da classe A e crescimento da classe C.
O maior mercado continua sendo São Paulo, respondendo por 9,24% do total do
consumo nacional, seguido pelo Rio de Janeiro, com 5,26% – ante os 8,68% e
4,98%, respectivamente verificados em 2012. Brasília ganhou participação no
período, mantendo-se na 3ª posição, com o índice de 2,251% (contra os 2,248%
registrados no ano passado). Na 4ª posição, Belo Horizonte é outro destaque
positivo: subiu para 2,02% sua participação ante o consumo de 1,94% de 2012.
Salvador passou Curitiba, ocupando a 5ª posição, evidenciando a força do po-
tencial de consumo da Região Nordeste. Curitiba (6ª posição) e Porto Alegre
(7ª posição) perderam participação no potencial de consumo entre 2012 e
2013. Nas posições seguintes, apenas Fortaleza (8ª posição) ganhou potencial
de consumo entre 2012 e 2013, Goiânia (9ª posição) e Recife (10ª posição)
perderam participação no potencial de consumo nacional. Por esse ranking, o
IPC Maps 2013 constata ainda que os 11 maiores mercados consumidores são
predominantes nas capitais dos Estados.
Através do IPC Maps é possível detectar o perfil dos consumidores por classe
econômica e onde gastarão seu dinheiro. Os itens básicos liderarão os gastos,
como manutenção do lar, que incorpora despesas com aluguéis, impostos e
taxas, luz/água/gás (25,5%), alimentação (16,9% sendo 10,5% no domicílio e
5,2% fora dele, e bebidas 1,1%), saúde, medicamentos, higiene pessoal e lim-
peza (8,6%), transportes (7,5%, sendo 5% veículo
próprio e transporte urbano 2,5%), materiais de
construção (5,1%), vestuário e calçados (4,7%),
seguidos de recreação e viagens (3,5%), educa-
ção (2,5%), equipamentos eletrônicos (2,2%), mó-
veis e artigos do lar (1,8%), e fumo (0,5%).
Faixas etárias
O viés do consumidor mostra que a sociedade
brasileira conta atualmente com 165,5 milhões de
pessoas na área urbana - exatos 91,5 milhões, na
faixa etária dos 20 aos 49 anos economicamen-
te ativa –, e outros 43,2 milhões já estão com 50
anos ou mais.
A população de jovens e adolescentes vem em
seguida, com uma população de 33,6 milhões de
pessoas na faixa etária de 10 a 19 anos. A popula-
ção infantil, compreendida pelas faixas etárias de
zero a 4 anos e de 5 a 9 anos indica 27,4 milhões
de crianças e adolescentes em 2013, correspon-
dente a 14% da população estimada para 2013.