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GRAPHPRINT ABR 13
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acontece
no mercado
Escolaridade é fator decisivo para
inclusão digital do brasileiro
A inclusão digital no
Brasil está direta-
mente relacionada às
questões de infraes-
trutura, escolaridade
e renda dos municí-
pios brasileiros. Mas
quando comparados
os fatores, a esco-
laridade se destaca
como o mais decisivo
para adesão à rede.
O consultor do Ibo-
pe Media, José Ca-
lazans, explica que
quanto maior o grau de instrução do chefe da família, maior a penetração
da internet nos domicílios. E a constatação vale tanto para casas de baixa
como para as de alta renda.
De acordo com a pesquisa Target Group Index do Ibope Media, em lares
com renda familiar de R$300, cujo chefe tem apenas a instrução primária
ou é analfabeto, por exemplo, a penetração da internet é de 6%. Esse
percentual sobe para 50% se o chefe da casa tiver ensino superior. O
mesmo ocorre nos domicílios com renda familiar de até R$1.050, nos
quais a penetração da internet atinge 29% quando o chefe da família tem
baixa escolaridade, mas chega a 64% quando o chefe tem nível superior.
Comparando esses resultados com os coletados em cada município pelo
Censo 2010 do IBGE, percebe-se que as cidades com maior presença de
internet domiciliar são as que têm população com maior renda média e
maior escolaridade.
“Cada R$50 na renda mediana de um município corresponde a 1 ponto
percentual na penetração de internet domiciliar desse município. Por isso,
Cuparaque (MG), com renda de R$900, tem 18% de internet, e Avaré (SP),
com rendimento de R$1.800, tem 36% de internet”, informou Calazans.
Por outro lado, os dados indicam que em algumas regiões ocorre o con-
trário: o município tem um uso de internet menor do que o esperado por
sua renda. Das 50 cidades que mais apresentam essa característica, 39
ficam no Rio Grande do Sul, como Vista Alegre do Prata, que com uma
renda de R$2.510 poderia ter metade de suas casas com internet, mas
apenas 13% das residências possuem acesso à rede.
“A maioria dos municípios commenos internet do que sua renda prevê são
cidades pequenas de regiões em torno da Serra Gaúcha. Elas possuem
elevada média de idade da população, boa penetração de telefone fixo e
excepcional presença de rádio nos domicílios. Também têm predomínio
da área rural em sua população ou em sua renda”, explica Calazans.
Simpress registra
crescimento de 17% em São
Paulo em 2012
A Simpress encerrou 2012 com um crescimento de 17%
na filial de São Paulo. A companhia registrou um cresci-
mento total de 13% em 2012 comparado a 2011, quando
atingiu um faturamento de R$ 383 milhões. Neste ano, a
Simpress teve uma receita de R$ 431.926 milhões.
Para 2013, projeta um crescimento de 16%. Com inves-
timentos de R$ 66 milhões em 2012, o ano foi encerrado
com 1.793 funcionários e mais de 200 vagas abertas em
todo País.
Os números positivos são reflexos da conquista de no-
vos contratos e da expansão de receita na base ativa de
clientes. Vittorio Danesi, presidente da Simpress, acredita
que o mercado peculiar em que a companhia atua tam-
bém ajudou na consolidação dos resultados. “É um setor
onde, de acordo com o IDC, somos líderes. Essa posição
se dá em face de termos concretizado uma infraestrutu-
ra de atendimento técnico e comercial diferenciada, que
abrange todo o território nacional. É esse diferencial que
nos permite estar presente em grandes negócios em to-
das as regiões do País, e não exclusivamente em uma
ou outra região como é o caso da maioria dos nossos
competidores”, afirma.
Assim como em 2011, os investimentos realizados ao
longo do ano, que superaram os R$ 60 milhões, foram
utilizados para fortalecer o portfólio e realizar pesquisas
de desenvolvimento. Tudo isso rendeu frutos.
A companhia foi eleita pela sétima vez consecutiva a
maior provedora de outsourcing de impressão do mer-
cado brasileiro, segundo pesquisa publicada pela Série
Estudos Outsourcing.
Em 2012, o IDC também reconheceu a liderança no setor
segundo o relatório Brazil Printing Outsourcing 2012. De
acordo com a empresa de pesquisas, a companhia pos-
sui 17,2% de participação no mercado de impressão ter-
ceirizada quando analisado em receitas e imprime 19%
das páginas impressas sob contratos de terceirização de
impressão no Brasil.
Para 2013 o foco é atingir os 16% de crescimento pro-
jetado e ser responsável por 20% do market share de
páginas impressas no País. Além disso, a companhia
pretende reter clientes e talentos, atender às exigências
de seus consumidores e desenvolver novidades para o
mercado tão competitivo em que atua.