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GRAPHPRINT MAR 13
Chapas
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térmico de 830nm nas áreas de grafismo. O
contragrafismo é removido quando em con-
tato com a tinta, transferido para a blanque-
ta, e eliminado nas primeiras folhas de papel
que já são regularmente utilizadas para o
acerto de máquina”, explica Zucchino.
Fábio Uva, gerente técnico da Antalis,
empresa que representa a fabricantes
de Fuji, diz que a representada foi uma
das precursoras no desenvolvimento de
tecnologias verdes por meio das chapas
Pro-V tipo lowchemistry. “Esse modelo
utiliza somente uma solução auxiliar para
o tratamento final e as inovadoras Pro-T
ou Ecomaxx são totalmente ‘processless’,
sem a necessidade de tratamento quími-
co”, conta o profissional da Antalis.
Sidney de Andrade, gerente mundial de
suporte técnico da IBF, divide a questão
Enio Zucchino, gerente de pré-impressão da Kodak:
“Falando especificamente em novidades, além do lançamento mundial
da família Kodak Sonora, temos inovações na linha de químicos.
Recentemente, por exemplo, lançamos o químico 400 xLo em
substituição ao K300, para nossa família de chapas Electra XD.”
das novas gerações em dois grupos: “No
primeiro vêm as chapas de fácil processo,
também chamadas de ‘chemistry free’.
Elas são expostas nas mesmas plateset-
ters das chapas até então comercializa-
das, térmicas ou violeta. Após a exposição,
as chapas são reveladas emmáquinas pa-
recidas com processadoras. Essas lavado-
ras removem a camada de sua superfície
que não serão usadas na impressão com o
auxílio de uma goma especial. Essa goma
possui pH neutro ou ligeiramente alcalino e
pode ser descartada sem grandes preocu-
pações, por isso, considerada ecológica; o
segundo são as chapas sem processo, ou
‘processless’. São expostas como as an-
teriores, porém, não precisam passar pela
seção de lavagem. Após a exposição, vão
diretamente para as impressoras offset,
que ao sofrerem a primeira entintagem e
molhagem, perdem a camada que não será
utilizada durante a impressão após poucos
giros do cilindro impressor. Como a reve-
lação ocorre na impressora, ao toque dos
rolos e sem a utilização de reveladores ela
também é considerada ecologicamente
correta”, detalha.
Luiz Antonio Mansi, senior manager prin-
ting local competence center Latam da
Fábio Uva, gerente técnico da Antalis:
“A LH-PL é indicada para até 500 mil impressões sem termoendurecimento.
Já a LH-PX, lançada na Drupa 2012, é recomendada para até 500
mil impressões sem termoendurecimento e até um milhão com
termoendurecimento.”
Agfa, diz que a ausência de produtos quí-
micos agressivos ao ambiente é o ponto
principal desse tópico no processo de fa-
bricação e aplicabilidade nas empresas.
“Em comparação com as chapas digitais
convencionais, que usam de solventes na
elaboração da camada e químicos para
processamento com pH sem neutralidade,
as soluções totalmente ecológicas utili-
zam apenas pH neutro. Outro fator muito
importante é a eliminação de variáveis do
processo, fazendo com que os usuários fi-
quem seguros da qualidade”, acrescenta.
Sidney Zompero Júnior, supervisor téc-
nico consumíveis Saphira, conta que as
chapas ecologicamente corretas utilizam
uma quantidade cada vez menor de quí-
micos, ou por um sistema de limpeza de
chapas que retira a camada não sensi-
bilizada com uma goma especial ou por
chapas que têm o processo de limpeza na
própria impressora, usando a solução de
fonte e a tinta para tal.
Ainda de acordo com Zompero Júnior, na