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Papéis para impressão digital
GRAPHPRINT DEZ 12
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Grassiotto fala que a Filiperson é o único
fabricante nacional de mídias para im-
pressão digital que fabrica seu próprio
papel. “Isso significa que, ao contrário
dos demais fabricantes, a Filiperson dis-
ponibiliza aos consumidores mídias com
elevados padrões de qualidade e regu-
laridade, pois os papéis utilizados como
bases são especialmente para isso de-
senvolvidos e por ela própria fabricados.
Assim, evitam-se as variações de quali-
dade notadas pelos consumidores quando
adquirem mídias fabricadas por empresas
que adquirem os papéis base de outros
fabricantes, a cada lote diferentes entre si
e que produzem diferentes resultados na
impressão”, completa.
De acordo com Tatiane de Féo, do marke-
ting da Fine Papers, todos os papéis da
empresa têm qualidade para impressão
digital. “Por isso, estabelecemos parce-
rias com revendas e gráficas para reali-
zação de testes em equipamentos como
Océ, Okidata, Xerox, entre outros, com
destaque para HP Indigo, onde tiveram
ótimos resultados a partir da aplicação de
prime”, fala.
Cybele Costa, gerente de vendas da Cathay, e William Correa, responsável pela divisão de papéis
da Alphaprint, distribuidora exclusiva para o segmento digital:
“Os papéis da Cathay vêm de fábrica com os formatos adequados ao
segmento digital, como, por exemplo, 330x482mm ou 320x470mm,
o que facilita seu uso e preserva a qualidade do produto em relação
ao corte sem a incômoda soltura de fibrila, que contamina os
equipamentos.”
Caminhos
Cibele e Correa, da Cathay, explicam que
cada tecnologia exige diferentes desen-
volvimentos. “A tecnologia Electronik uti-
lizada pela HP Indigo, por exemplo, exige
que o papel tenha aplicação de primer
para que se obtenha o máximo de qua-
lidade de impressão que essa máquina
proporciona. Os papéis da APP já vêm com
esse tratamento de fábrica. Já a tecnolo-
gia inkjet industrial, presente no mercado
mundial, exige do papel tecnologias como
o Trutone, usado no papel Nevia Preprint,
com este tipo de tratamento a impressão
inkjet de alta velocidade irá secar rapida-
mente o preto, assim o preto será mais in-
tenso, e as cores, mais vívidas. Algumas,
como a Xerox, Canon, Konica Minolta, Ri-
coh, MGI, OkiData, entre outras, utilizam
a tecnologia Dry Toner, a qual exige do
papel controle de umidade, resistividade,
condutividade, aspereza, etc.”
Grassiotto ressalta que a Filiperson, por
meio de seus laboratórios de pesquisa e
desenvolvimento, está constantemente
adequando seus produtos às inovações
tecnológicas apresentadas pelos fabri-
cantes de equipamentos.
Hide diz que a mudança da tecnologia
analógica para digital exige que os supor-
tes (insumos) acompanhem sua evolução
e com isso, mantendo suas característi-
cas básicas, devem se adequar para me-
lhor desempenho nos novos equipamen-
tos. “Essa adequação se dá, por exemplo,
na aplicação de primer, tratamento co-
Sergio Canela, gerente geral de negócios da
International Paper:
“O Chambril Digital possui
como diferencial a tecnologia
ImageLok, que proporciona,
quando combinado a tintas
pigmentadas, maior vivacidade
das cores e aumento da
intensidade do preto.”
rona, umidade, fornecer formatado, etc.
Com esses cuidados, o fornecedor grá-
fico atende seu cliente com segurança e
qualidade. Com o expressivo crescimento
desse segmento no Brasil, a Arjowiggins