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INDÚSTRIA EM DESTAQUE
GRAPHPRINT NOV 12
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No dia 15 de setembro, em Salto, interior de São
Paulo, a Arjowiggins comemorou, com seus co-
laboradores e convidados, os 35 anos de atu-
ação do grupo no Brasil com a apresentação
exclusiva do pianista e maestro João Carlos
Martins com a Orquestra Camerata Bachiana e
participação especial do tenor Jean Williams.
Após o coquetel, para mais de 450 convidados,
o radialista Gasparini Filho iniciou a cerimônia
recordando a trajetória de superação do Gru-
po Arjowiggins, que transformou a fábrica de
Salto na primeira e única produtora de papel-
-moeda na América Latina.
Para celebrar as conquistas, a empresa come-
mora com a comunidade saltense por meio de
diversas ações culturais. Para homenagear a
Arjowiggins, a Dcolor Produções Culturais, re-
presentada por Antonio Fernando Bonini, en-
A maestria dos 35 anos
Arjowiggins comemora com
funcionários os 35 anos de
história no Brasil com uma
apresentação exclusiva
do pianista e maestro João
Carlos Martins
tregou ao presidente da empresa, Michel Jacques Giordani,
um quadro do projeto “Na roda com o maestro”, que simbo-
liza o seu apoio à difusão da cultura como forma de inclusão
social.
Emocionado, Giordani, que está há 32 anos na empresa, re-
cordou os diversos desafios vencidos e que hoje, Salto, como
a unidade é conhecida dentro da companhia, conquistou um
espaço de destaque no Grupo Arjowiggins Security, assim
como João Carlos Martins superou as adversidades físicas.
Ao subir ao palco o prefeito da Estância Turística de Salto, José Geraldo Garcia, convi-
dou Giordani a ficar ao seu lado e lembrou que a Arjowiggins é a empresa mais antiga
do município e produzindo papel desde a sua fundação.
Emoção à flor da pele
Em seguida, o filme “Quis o destino”, de Ricardo Carvalho, contou a história de vida do
pianista e maestro João Carlos Martins, emocionando a plateia pelo seu amor à música.
Ao entrar no palco com a Orquestra Camerata Bachiana, composta por nove músicos,
João Carlos Martins iniciou a apresentação contando que mesmo após 19 cirurgias,
uma lesão cerebral e sequelas pelo esforço repetitivo com as mãos, conseguiu manter
a chama da música viva e concluir a gravação da obra completa de Johann Sebastian
Bach para teclado, sempre lutando contra as adversidades.
Aos 63 anos, Martins ficou impossibilitado de tocar piano profissionalmente e encon-
trou na regência o caminho para manter-se próximo à música. Em oito anos, ele já
realizou mais de mil apresentações no Brasil, no exterior e também nas periferias de
São Paulo para 1200 crianças menos privilegiadas.
Na sequência, ressaltou o talento dos jovens músicos presentes na Camerata, bolsistas
da Fundação Bachiana. Nesta especial apresentação, Martins assumiu o piano e tocou