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Papel Cartão
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tro de distribuição em Araucária, região
metropolitana de Curitiba (PR), para au-
mentar a eficiência logística da distribui-
ção”, avisa Juliana.
A Cathay está iniciando uma unidade de
produção na China (GuangXi) com capaci-
dade de produção de 1,2 milhão de tone-
ladas ao ano. “Aumentamos assim nossa
capacidade de produção, somente na Chi-
na, para 3 milhões de toneladas ao ano”,
contam Cybele e Majoy.
A capacidade produtiva da Klabin alcança
1,9 milhão de toneladas anuais de papéis
destinados à conversão de embalagens
de papel ou exportação para mais de 70
países nos cinco continentes. Sua es-
trutura é integrada por três unidades de
negócio: florestal, papéis (papel cartão e
papéis kraft) e conversão (caixas de pa-
pelão ondulado e sacos industriais); as
operações compreendem 16 unidades fa-
bris, instaladas em oito Estados brasilei-
ros, além de uma na Argentina. “Em papel
cartão, especificamente, a capacidade de
produção é de 700 mil toneladas. A Klabin
estuda a construção de uma nova planta
de celulose no Paraná. Quando aprovada,
a fábrica deverá ser implantada no muni-
cípio de Ortigueira, na região dos Campos
Gerais. A previsão é de que as obras co-
mecem ainda este ano e que o início da
operação aconteça no último trimestre de
2014. A nova fábrica terá capacidade para
produzir, inicialmente, 1,5 milhão de tone-
ladas de celulose de fibras curta, longa e
fluff, utilizadas em fraldas descartáveis e
outros produtos”, avisa Bernardino.
Hoje a capacidade produtiva da Suzano é
de 260 mil toneladas de papel cartão ao
ano. “Não há investimentos em novas uni-
dades de produção de papel, pois a nossa
capacidade produtiva atende eficiente-
mente ao mercado”, pontua De Marco.
Já a capacidade atual da MD Papéis é
de 5 mil toneladas ao mês e o projeto é
elevar para 12 mil toneladas ao mês por
meio do novo site de produção no Paraná.
“Com o objetivo de suportar o incremento
de volume citado, a MD Papéis tem plano
de investimento em uma nova planta de
papel cartão no Paraná, conforme proto-
colo de intenções assinado com o governo
paranaense no final de agosto deste ano”,
explicam Souza e Nascimento.
Exportação
Exportando há 125 anos, a Ibema conquis-
tou clientes na América do Sul e na Europa
por meio do compromisso de longo prazo
firmado em suas negociações. “Os resul-
tados de exportação oscilam, assim como
oscilam a economia ou o câmbio. É com
esta visão de longo prazo que os clientes
têm a segurança de um fluxo logístico em
que podem confiar”, diz Juliana.
Bernardino explica que a estratégia co-
mercial da Klabin sempre foi selar com-
promissos de longo prazo, tanto no mer-
cado doméstico ou de exportação. “O
Brasil é um dos países emergentes e não
falta muito tempo para tê-lo entre os cin-
co maiores do mundo. O mercado interno
hoje é o principal ativo das empresas e os
preços de exportação, combinado com o
câmbio, são atrativos também. Atualmen-
te, o mercado interno representa algo em
torno 65% de participação nas vendas”,
argumenta.
A Suzano Papel e Celulose exporta para
mais de 60 países e conta com cinco sub-
sidiárias no exterior, localizadas na China,
Estados Unidos, Inglaterra, Suíça e Argen-
tina, além de contratos firmados com oito
armazéns especializados em produtos
florestais na Europa e outros dois nos Es-
tados Unidos.
Souza e Nascimento avisam que a MD Pa-
péis pretende retornar ao mercado exter-
no em breve.
Juliana Neitzke, gerente comercial e de marketing da Ibema:
“Nanomateriais visualizamos como futuro próximo. A
aplicação nos processos atuais para obtenção de barreiras
contra água, gordura e vapores é uma possibilidade cada vez
mais real.”
Paulo César Bernardino, gerente de contas e desenvolvimento técnico de papel
cartão da Klabin:
“Cervejas, refrigerantes e energéticos merecem as cartonadas
porque são sustentáveis, acima de tudo. Já é possível
encontrar no mercado brasileiro embalagens multipacks
cartonadas com o selo FSC, o que reforça ao consumidor final
o benefício ambiental ao adquirir esse produto.”