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acontece
no mercado
O redirecionamento das es-
tratégias de vendas e ma-
rketing da Heidelberg divide
o globo em seis blocos co-
merciais e o Brasil, que até
setembro de 2012 centrali-
zava as atividades da Amé-
rica do Sul, passa a ser um
bloco independente a partir
do mês de outubro.
Paralelo à boa notícia surge
outra novidade não menos
animadora: a empresa está
organizada numa nova sede
chamada de Centro Integrado
de Operações Heidelberg. O
prédio matriz, localizado no
Polo Empresarial Tamboré,
no município de Santana de
Parnaíba (SP), com 5.250m²,
unifica as operações da em-
presa. “Nossa comunicação
fluirá melhor atendendo ain-
da mais as necessidades dos
clientes. Em São Paulo, para
uma empresa do nosso porte,
o custo é muito alto e há ain-
da a questão da logística que,
por meio da nova sede, será
privilegiada. No novo prédio
temos a estrutura completa
da empresa, do marketing
ao departamento de recursos
humanos, do escritório de
venda ao de serviços, pas-
sando pelo setor de máqui-
nas usadas também”, conta
Dieter Brandt, presidente da
Heidelberg Brasil.
As notícias abrem novos ca-
minhos para a fabricante ale-
mã. De acordo com Brandt,
o momento atual é útil para
focar ainda mais no merca-
do brasileiro. “Este ano foi
diferente, pois tivemos um
primeiro semestre excelente
que foi encerrado ainda me-
Um bloco independente e com sede nova
Localizada no Polo Empresarial Tamboré, no município de Santana de Parnaíba (SP),
a nova sede, com 5.250m², unifica as operações da empresa
Dieter Brandt recebe o novo CEO da Heidelberg, Gerold Linzbach. O primeiro País
visitado pelo CEO foi o Brasil
lhor devido à Drupa. Após, ti-
vemos uma queda por causa
das tensões vividas pelo go-
verno, mas já sentimos a re-
tomada e os negócios estão
melhorando. Há muitos pro-
jetos pela frente. Na área de
consumíveis o crescimento é
significativo, por exemplo”,
evidencia.
Mesmo assim, Brandt sabe
que o mesmo caminho que
é cercado por flores também
pode apresentar alguns espi-
nhos. “Devido ao custo Brasil,
fica complicado competir com
outros países. Por isso, preci-
samos trabalhar forte e auto-
matizar as produções. Veja,
por exemplo, o caso dos livros
didáticos que o governo resol-
veu produzir na China. Nossas
gráficas também têm de mos-
trar que os preços são compe-
titivos. Na Europa, softwares
e hardwares são explorados
constantemente em busca de
automação, redução de des-
perdícios, produção elevada,
entre outra vantagens. São
ações que precisam ser ado-
tadas no mercado brasileiro”,
observa Brandt.
O executivo da Heidelberg cita
ainda problemas em relação
à preparação de profissio-
nais no mercado brasileiro.
“Em São Paulo há o Senai,
mas saindo da cidade já fica
complicado conseguir mão de
obra especializada. Os equi-
pamentos atuais priorizam a
qualidade e a produtividade,
mas o profissional tem de es-
tar muito bem preparado para
conduzi-lo”, detecta.
Enfim, a responsabilidade
é grande tanto por parte da
Heidelberg Brasil que terá
de, não apenas manter, como
aumentar a representativida-
de do Brasil perante a matriz,
que hoje corresponde a 5%
das vendas globais. O novo
CEO da Heidelberg, Gerold
Linzbach, executivo com larga
experiência na área de finan-
ças, esteve por aqui, e vale
frisar que foi o primeiro País
visitado por ele.