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EQUIPAMENTOs DE ACABAMENTO
GRAPHPRINT SET 12
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Nos países do BRICS, geralmente, uma fatia significativa do setor de acabamento ainda
opera manualmente sua linha de produção. As empresas brasileiras, talvez um caso
positivo à parte, se atualizam paulatinamente, uma vez que seus líderes descobriram a
pujança de tecnologias inerentes aos novos modelos.
Na América Latina e Índia, onde 95% dos trabalhos são manuais, de acordo com Richard
Caycedo, gerente geral da WRH marketing do Brasil/Ferag, há uma grande oportunidade
para a automação de equipamentos: “O crescimento nas vendas de equipamentos para
2012 depende da mentalidade da empresa e de sua liquidez. Vamos encerrar 2012 com
um crescimento pequeno porque agora é o momento para países como o Brasil crescerem
em automação. O custo e a disponibilidade de funcionários estão cada vez mais difíceis
de obter e manter.”
Ainda conforme Caycedo, as normas de segurança e saúde estabelecidas pelo governo
exigem mudanças para todas as indústrias. “A quantidade e a rotatividade de funcionários
para o trabalho manual podem sair mais caro do que as soluções de equipamentos auto-
máticos”, completa.
Fabricantes investem
em Automação,
Versatilidade e
Compatibilidade com
a linha de produção.
Impressão digital
proporciona tecnologia
ao empresário gráfico
que já sabe que gargalo
é um entrave extinto
Adeus gargalos
Fábio Sabbag
A recente Drupa, apesar de ter sido funda-
mentada na impressão digital, trouxe ares
revigorantes ao ambiente de produção
conclusiva. Em Düsseldorf, na Alemanha,
fabricantes mostraram foco na automação
e suas variáveis. “As novidades trazem di-
minuição nos tempos de acerto e produtos
para diferentes mercados”, avalia Alexan-
dre Machado, gerente de acabamento da
Heidelberg.
A Müller Martini tem investido em acaba-
mento integrado para impressão digital
desde a Drupa de 2004, onde fora apre-
sentado um sistema. “Assim, a Müller
Martini estava bem à frente das exigên-