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Sustentabilidade
GRAPHPRINT SET 12
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Padrões criados em prol do ambiente
A Heidelberg aposta fortemente na linha de consumíveis Saphira Eco, que foi o
grande destaque da última Drupa. Ao detectar que a sustentabilidade, aliada ao
conceito de ecologia,é forte na linha de consumíveis, a Heidelberg lançou, na
Europa, em 2011, a linha Saphira Eco
Fábio Sabbag
“Hoje os grandes compradores de produtos impressos exigem que as gráficas tra-
balhem com produtos e insumos sustentáveis. Por isso, preparamos uma apresen-
tação para mostrar os caminhosque levam ao uso correto da linhaSaphira Eco. Há
um catálogo, uma espécie de manual, que mostra as diretrizes de desenvolvimen-
to da linha Saphira Eco”, disse Peter Tix, headof the New Consumables Division
at Heidelberg. Ele é o responsável por expandir os negócios da empresa na linha
consumíveis em todo o mundo.
Ainda de acordo com Tix, a ideia principal come-
çou por que a Heidelberg identificou que há mais
de 100 certificações no mundo todo; só na Euro-
pa vigoram mias de 60 certificações. “Assim, os
clientes da linha Saphira Eco sabem que conse-
guem atingir os critérios mais rígidos do mundo.
Se uma gráfica trabalha com a linha Saphira Eco
ela atende todas as exigências mundiais”, disse.
A multinacional alemã avisa que o material está
disponível na internet para que o fornecedor co-
nheça os critérios da Saphira Eco. “O livro, então,
só é recebido quando conseguir cumprir todas
as exigências. Quando a Heidelberg lançou este
tipo de serviço era um assunto que não era muito
tratado. Hoje, a linha Saphira Eco é uma marca
conhecida e a procurapara estabelecê-la é gran-
de. Virou padrão de qualidade e conceito de sus-
tentabilidade”, avisa.
Tix aproveitou a ocasião para falar da linha de
tintas de baixa migração voltada à indústria ali-
mentícia. “Não é fácil implementar esse produto
dentro de uma gráfica, pois, entre outros fato-
res, há leis muito rígidas. A Heidelberg oferece
os produtos e os processose mostra como uma
gráfica pode atender as exigências do mercado
de alimentos”, explicou, dizendo que as gráficas
brasileiras estão no mesmo nível de países mais
bem desenvolvidos e o crescimentoda linha por
aqui foi de 20%.