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TENDÊNCIAS
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A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com o apoio do
Sebrae, IAB Brasil, eCommerce News, Assespro-SP e outras em-
presas do comércio eletrônico brasileiro, realizou recentemente a
quarta edição do e-Commerce Meeting. O encontro é voltado às
pequenas e médias empresas que desejam aprimorar seus co-
nhecimentos na área de comércio eletrônico e também àquelas
que até agora não tiveram qualquer experiência com a plataforma. 
O cenário de atuação nessa área é promissor para pequenas e
médias empresas, de acordo com o gestor da ACSP Shop, Genival-
do Oliveira de Jesus. “Há uma estimativa de que o setor vai fechar
2012 com R$ 25 bilhões de faturamento, crescimento na ordem de
25% comparado ao ano passado. Atualmente, as PMEs represen-
tam cerca de 20% dessa arrecadação, com um tíquete médio por
compra de R$ 350. Mais do que apresentar uma excelente relação
de custo e benefício, o comércio web é fundamental para esse
perfil de empresa, que atua de forma segmentada e especializa-
da”, ressalta o executivo.
Pequenas e médias empresas
de olho no comércio eletrônico
PMEs já representam 20% dessa fatia em
negócios no ambiente digital
Em 2011, o faturamento do setor somou R$ 18,7 bilhões. As clas-
ses C e D se destacaram nesse período com forte adesão ao e-
-commerce. “Entre os motivos estão o acesso à internet e uso do
cartão de crédito”, pontuou Oliveira de Jesus, que lembrou: “São
43,9 milhões de internautas brasileiros que utilizam uma rede so-
cial, com uma média de 4,7 horas por mês conectada por usuário.
Em 2008, tivemos um faturamento de R$ 8 bilhões e, projetando
até os dias atuais, essa evolução chega a uma ordem de 134% de
crescimento. É progressivo e promissor.”
Dentre as alternativas de apoio para a inclusão da pequena e
média empresa no universo digital, o ACSP Shop desponta como
ferramenta indispensável. “Criamos um meio simples e eficien-
te de ajudar as PMEs a operarem neste circuito. Temos soluções
adequadas para colocar uma empresa neste cenário”, explicou
Oliveira de Jesus.
O que faz pessoas comprarem pela internet, segundo avaliação
de Gustavo Santos, consultor da GS E-commerce, é a comodidade
aliada à praticidade. “Isso deve estar claro para o empreendedor
animado a investir neste segmento. Outra facilidade é que na web
não existe a limitação da loja física, sendo possível trabalhar com
sortimento e pesquisa de preço”, ressaltou.