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Impressão digital
GRAPHPRINT JUL 12
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Agfa
“Depende da área de atuação, perfil do cliente que aten-
de e ramo de negócio. Sim, o gráfico convencional pode
explorar novos mercados, clientes e produtos finais dife-
renciados por meio da tecnologia digital. Assim, conse-
gue fugir um pouco da guerra de preços e pode atender
ainda mais as necessidades de seus clientes e parceiros.
A tecnologia digital está mais acessível em termos de
hardware e insumos, mais madura e confiável. O gráfico
deve levar em consideração o comprometimento do seu
fornecedor na clareza e transparência na pré-venda do
equipamento; pós-vendas e, claro, o valor agregado do
pacote”, comenta Henrique.
Ampla
“Sem dúvida, principalmente para atender as demandas de
menores tiragens e até mesmo investir em equipamentos im-
pressão de grandes formatos, diversificando assim o portfólio
de produtos. Uma gráfica convencional pode tornar-se uma
central de soluções de impressão”, diz Rui.
Alphaprint /HP Indigo
“Nunca se deve generalizar, até porque há muitos fatores para
ser uma questão consensual. Na grande maioria essa é uma
solução que complementa a impressão convencional, flexibili-
zando a produção, reduzindo custos de produção ou alargando
os horizontes para novas aplicações. Outras empresas, porém,
continuam com um perfil de aplicações em que o digital não
trará nenhum benefício ou vantagem”, argumenta Raposo.
Ativa Digital
“Para mim, o digital complementa o offset convencional nas
questões de velocidade de produção nas pequenas e mé-
dias quantidades e na customização dos trabalhos sejam
em modelos ou com personalização. A demanda de impres-
são digital vai crescer no Brasil, pois novos clientes finais
estão entrando no mercado e as empresas gráficas tradicio-
nais estão buscando novos investimentos na área digital. A
oferta vai aumentar permitindo aos clientes finais melhores
opções”, observa Fontes.
Gutenberg
“Sim, para aumentar a fidelização de sue cliente. Um cliente
que necessita de impressão digital procura empresas espe-
cializadas e muitas estão preparadas para atender o offset. A
gráfica deve planejar a aquisição destas soluções para entrar
definitivamente neste mercado e se familiarizar com a dinâmi-
ca dos equipamentos”, aponta Solange.
Heidelberg
“De uma forma geral, sim. Mas como em qualquer investimen-
to é importante que a gráfica analise seu volume de trabalho,
a vantagem de integrar e inserir esta tecnologia em seu fluxo
produtivo, a quantidade de trabalhos que poderão ser migra-
dos, se quer trabalhar com personalização, se seus concorren-
tes diretos estão oferecendo este recurso. Enfim, há diversas
variáveis que devem ser estudadas e a Heidelberg auxilia seus
clientes nesta decisão”, avisa Antonio Maria.
Kodak
“Sim, absolutamente. Acredito que o fator mais importante
está relacionado com a questão de manutenção dos níveis de
competitividade com resultados de receita e lucros saudáveis
que permitam a perpetuação dos negócios, sem que a qualquer
momento adentre-se na espiral da guerra de preços, onde o
mercado como um todo é prejudicado”, fala Carlini.
Konica Minolta
“Sim, pois a demanda por pequenas tiragens vem crescendo
rapidamente e cada vez mais temos visto campanhas de pu-
blicidade one to one. Outro ponto que deve ser considerado é
o custo benefício que este tipo de tecnologia pode trazer para
seu ramo de atuação”, diz Araraki.
Xerox
“Sim, os clientes demandam por tiragens cada vez menores,
com menor tempo de resposta, aplicações personalizadas e
diferenciadas. Caso o gráfico não possua estes recursos, o
cliente buscará quem possa produzi-lo. Há um segundo risco,
pois quem produz o digital pode capturar também o volume do
offset”, observa Santos.
GRAPHPRINT: Uma gráfica convencional deve investir em equipamentos digitais?