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Gerenciamento de cor
GRAPHPRINT MAI 12
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André Vazelino, gerente de marketing da Coloristas Team:
“Quando normalizamos e certificamos as
provas, o processo de impressão se torna mais
simples e o acerto do equipamento será mais
rápido, pois na maioria dos impressos a carga
de tinta terá a mesma espessura de camada,
ou seja, apresentará densidades padronizadas
e o impressor perderá menos folhas de acerto
para alcançar a tonalidade desejada.”
GRAPHPRINT: Qual é o gerenciamento de cor mais indicado para uma empresa de pequeno porte? Por quê?
Agfa
“Em minha opinião e experiência, não existem diferenças na aplicação do gerenciamento de cores para empresas de grande ou
pequeno porte, apenas o tempo que irá levar para cada uma delas. O conceito aplicado é o mesmo para ambas”, defende Marafiotti.
Canon
“Mais uma vez existem inúmeras ferramentas, mas no caso de um cliente menor o mais indicado seria o Software Rip, ou seja, que
possa ser instalado em um PC é o mais indicado. No caso de equipamentos laser Canon, já se tem uma solução incorporada aos
equipamentos que possuem RIP, que permite, com o auxílio de um espectrofotômetro, calibrar o equipamento e corrigir as curvas
de cores”, diz Faria.
Coloristas Team
“As empresas de pequeno porte normalmente recebem as chapas de bureau terceirizado e, por isso, devem trabalhar em con-
junto com ele. A melhor forma é fazer um ‘test form’ na gráfica e buscar padronizar as regulagens do equipamento de impres-
são e exigir do bureau chapas provenientes de arquivos normalizados juntamente com uma prova certificada na ISO 12647.
Dessa forma, a gráfica de pequeno porte poderá controlar as cores utilizando apenas densitômetros. O prestador de serviço, no caso, garantirá
a perfeita pré-impressão, oferecendo matrizes que proporcionarão a melhor estabilidade durante o processo de impressão”, explica Vazelino.
Coralis
“As empresas de pequeno porte que não controlam as cores do seu processo têm o mesmo problema das grandes, só que em
menor escala. É por isso que é importante começar com essa cultura de controle antes de crescer. Quanto maior é a empresa, mais
difícil começar”, fala Gargalaca.
EFI
“A empresa pode adquirir o conjunto impressora, RIP e espectrofotômetro para gerenciar internamente as provas ou contratar
serviços especializados na obtenção de perfis e possuir apenas uma impressora de boa qualidade”, orienta Valente.
visor de produto da Heidelberg, defende um plano de manutenção
preventiva dos equipamentos, assim como entender o mínimo do
conceito Lean Manufacturing, padronizar processos e formar parce-
rias com fornecedores. “Um sistema CtP é recomendado para uma
transferência ideal dos valores tonais”, completa.
Manutenção do gerenciamento
Vale frisar que um processo de gerenciamento de cor sem manuten-
ção é impraticável. “Somente com uma rotina de verificações diárias
é possível manter o processo dentro do padrão estabelecido inicial-
mente. O grande diferencial é a certeza de não cometer erros e de
entregar ao cliente o que foi contratado. Assim, a gráfica fica livre de
retrabalhos e subsequentes prejuízos”, fala Marafiotti.
Mello, da Kodak, observa que as impressoras offset, planas ou rota-
tivas, devem estar com os padrões mecânicos recomendados pelo