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Gerenciamento de cor
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especialistas determinarão e identificarão
todos os pontos que serão abordados no
processo de padronização. “É impres-
cindível equipamentos de medição para
manter o processo dentro das especifica-
ções; softwares que farão as medições e
certificações com ferramentas que permi-
tam a intervenção e manutenção de todo
o sistema de pré-impressão e impressão.
E, obviamente, treinamentos para a ca-
pacitação dos profissionais, que devem
manter os padrões que foram determina-
dos”, acrescenta Marafiotti.
Tadeu Faria, analista de produtos da Ca-
non, acompanha a ideologia do conheci-
mento da empresa: “Primeiramente, uma
pessoa que conheça bem a gráfica, ou
seja, as características dos equipamentos
existentes e os níveis de exigência dos
seus clientes e trabalhos. Deve-se ter co-
nhecimento em curva de cores e padrões
da indústria gráfica. Com esses pré-requi-
sitos fica fácil decidir qual ferramenta é a
melhor opção e, também, como extrair o
melhor resultado desta.”
Para Povareskim, o ideal é uma é uma
avaliação técnica minuciosa da impres-
sora offset pelo fabricante ou por uma
empresa especializada, “em seguida,
avaliar e definir os insumos para a área
de impressão e pré-impressão para cada
fase do processo; imprimir um ‘test form’
e, a partir dele, usando um software para
geração de perfil juntamente com um es-
pectrofotômetro, gerar um perfil ICC da
sua impressora offset. Com esse perfil,
buscar as normas técnicas criadas por
órgãos especializados confiáveis, como
a ABNT, e tentar adequar plenamente ao
processo produtivo. Na impossibilidade,
com base no melhor resultado possível,
tentar estabelecer um padrão para sua
gráfica, criando procedimentos e con-
troles para cada fase do processo. Após
criar o perfil, basta aplicá-lo aos departa-
mentos de pré-impressão e criação, cali-
Kesler Santos, supervisor de produto da Heidelberg:
“Para uma otimização dos processos, começamos pelo planejamento
completo do uso de substratos, tintas, blanquetas, calços, soluções de
molha, chapas de impressão, químicos de revelação, papel e tinta de prova.
Em seguida, determinamos as condições de produção como tipo de tinta,
padrão de cores, faixa de tolerância, unidades de impressão, velocidade,
temperatura da unidade de tinta, e otimizamos as configurações de pré-
impressão e da impressora. Depois, vem a impressão do ‘test form’, que
permitirá a calibragem dos processos e a criação de um perfil de cores ICC
por meio do uso das ferramentas Prinect.”
Mario Mello, packaging workflow and Color Proofing Technical Specialist LAR South da Kodak:
“Salvo algumas exceções, não fazemos mais artes gráficas e, sim,
tecnologia gráfica. Depois, é preciso planejar cuidadosamente cada
passo desde a implantação até a manutenção. É preciso ainda envolver
as pessoas, mostrar a importância do gerenciamento de cores e seus
resultados. E, finalmente, executar o projeto para colher os frutos.”
brando os dispositivos como monitores e
provas contratuais.”
André Liberato, especialista em cor, e
Ronaldo Arakaki, gerente de marketing,
ambos da Konica Minolta, enumeram os
passos iniciais: “Controle de cores e den-
sidades na impressão offset; equipamento
calibrado para a produção de provas; con-
trole de cores na pré-impressão; levanta-
mento das características da impressão
offset e implantação das características
colorimétricas do offset no digital.”
Para finalizar a questão da implantação
do gerenciamento de cor, Santos, super-