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Cenário brasileiro
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Embalagens
De janeiro a dezembro de 2011, compa-
rando-se cada mês com o mesmo do ano
anterior, verificou-se declínio gradual na
produção de embalagens impressas de
plástico, fruto da alteração nos padrões de
consumo da população. Mesmo assim, a
produção de embalagens em papel e pa-
pelão impressas cresceu ao longo do ano,
neutralizando a queda no consumo e pro-
dução das de plástico.
Comparando-se o segundo semestre de
2011 com o mesmo de 2010, os resultados
foram de crescimento de 5,1% na produ-
ção das embalagens de papel e papelão,
queda de 3,1% na produção das de plás-
tico e o resultado agregado foi de 3,6%
positivos para este grupo gráfico.
Nos doze meses de 2011, a atividade do
segmento de embalagens apresentou
crescimento de 0,9% na sua produção em
relação com os 12 meses anteriores. Nessa mesma base de comparação, as embalagens
impressas em plástico apresentaram queda de10%, enquanto que, em sentido oposto, o seg-
mento de embalagens impressas em papel mostrou crescimento de 3,3% na sua produção.
Segmento gráfico editorial
A produção no segmento editorial no segundo semestre de 2011
foi bastante inconstante. Passou por um período de ápice, em
julho (+68,4% em relação a julho de 2010) e agosto (+ 31,7%
idem) – tendo, inclusive, influenciado positivamente o resultado
geral da indústria de transformação naqueles meses e entrou
em franco declínio desde setembro de 2011, quando a situação
no setor foi revertida, com quedas constantes e acentuadas na
atividade desse segmento industrial em setembro (-12,1%), ou-
tubro (-6,8%), novembro (-6,9%) e dezembro (-15,7%).
Como consequência dos bons números de julho e agosto, o
resultado do segundo semestre de 2011 para o segmento edi-
torial ainda foi de crescimento de 33,7%, se comparado ao
semestre anterior e de 4,3%, na comparação com o mesmo
semestre do ano de 2010.
Nos 12 meses de 2011, o aumento na produção editorial im-
pressa chegou a 6,3% - caindo à metade do resultado acumu-
lado em doze meses verificado em setembro de 2011 (12,7%) .
Segundo informações do IBGE a retração no segmento se deveu tanto à menor produção
de revistas como de livros. A redução da produção de revistas impressas pode ter decor-
rido da contração da verba disponibilizada por empresas multinacionais para a veiculação
de anúncios, além da substituição de revistas impressas por eletrônicas decorrente da
gradual disseminação do uso de tablets. Quanto aos livros, a queda pode estar refletindo
a importação de livros, principalmente os didáticos.
*Fonte: Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf)
No quarto trimestre de 2011 o
crescimento da produção no
segmento de embalagens impressas
foi 6% superior ao verificado no
mesmo trimestre de 2010 e 1,2%
superior ao verificado no trimestre
anterior. O aumento de 7,9% na
produção de embalagens impressas
em papel e papelão compensou a
redução de 3% da impressas em
plástico no mesmo trimestre.
Em dezembro
de 2011 o nível
de produção das
indústrias gráficas
que atuam no
segmento editorial
registrou queda de
27,9% em relação
ao mês anterior e
recuo de 15,7% na
comparação com
mesmo mês de
2010