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INVESTIMENTOS
GRAPHPRINT ABR 12
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A usina operada pela Eka Chemicals, unidade de negócios de Papel e Celulose da AkzoNobel,
suprirá uma nova fábrica de celulose da Suzano no Maranhão. Este é o segundo maior in-
vestimento anunciado pela AkzoNobel nos últimos 12 meses e amplia ainda mais o conceito
de “ilha química” sustentável que a Eka Chemicals vem desenvolvendo para seus clientes.
“O acordo, válido por 15 anos, reforça a importância de mercados de alto crescimento para
a AkzoNobel e ajudará a impulsionar a estratégia de médio prazo no Brasil, que prevê dobrar
a receita para € 1,5 bilhão”, diz Rob Frohn, membro do comitê executivo da AkzoNobel, res-
ponsável pela divisão de Especialidades Químicas, da qual a Eka faz parte.
O investimento envolve o fornecimento, armazenamento e manipulação de todos os produ-
tos químicos necessários para a nova fábrica, que está sendo construída em Imperatriz (MA)
e terá capacidade para a produção de 1,5 milhão de
toneladas de
celulose por ano. A usina
deverá entrar em operação no último trimestre de 2013.
AkzoNobel investe 80 milhões para
suprir nova fábrica de celulose da
Suzano no Brasil
A Eka Chemicals opera fábricas de
produtos químicos de branqueamento
e de papel em Eunápolis (BA / Foto),
Jacareí (SP), Rio de Janeiro (RJ), Três
Lagoas (MS) e Jundiaí (SP)
O Grupo AkzoNobel irá investir 80 milhões - cerca de R$
176 milhões - na construção de uma nova ilha química
para a fabricação de insumos para celulose no Brasil
“Estamos muito orgulhosos em fazer par-
te deste imenso projeto, que irá valorizar
ainda mais o conceito de ‘ilha química’
que fornecemos aos nossos clientes”,
salienta o gerente geral de Papel e Ce-
lulose, Ruud Joosten. “A demanda futura
de papel e celulose na América Latina e
China deve aumentar substancialmente
na próxima década, e esses investimen-
tos asseguram nossa participação neste
crescimento”, informa Joosten.
Ao comentar o acordo, Ernesto Pousada,
COO da Suzano Papel e Celulose, afirma:
“A Eka Chemicals é uma parceira con-
fiável e de longa data da Suzano. Por
meio deste acordo, estamos garantindo
que nossa planta irá utilizar os produtos
químicos mais recentes e sustentáveis
disponíveis no mercado, algo que é fun-
damental para nós.”
A nova unidade irá expandir a já bem es-
tabelecida atividade de papel e celulose
da AkzoNobel no Brasil. O conceito de
“ilha química” já funciona com sucesso
em outras unidades de produção em fá-
bricas de diversos clientes. Atualmente,
a AkzoNobel emprega 2.700 pessoas no
Brasil e sua receita em 2010 totalizou €
850 milhões, a maior parte gerada a partir
da demanda local. A expectativa da em-
presa é alcançar receita de € 1,5 bilhão no
Brasil até 2015.