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GRAPHPRINT ABR 12
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ENTREVISTA
GRAPHPRINT: Estamos falando agora de capital 100%
alemão. Como as representadas foram previamente avi-
sadas, o objetivo é manter a parceria com fabricantes
oriundos de outros países?
Möller:
Isso não tem ligação. Estamos orgulhosos, pois o
Brasil liderou as mudanças que aconteceram em toda a Fer-
rostaal. Há uma “orientalização” em relação à fabricação de
equipamentos, não só na indústria gráfica como em várias
outras indústrias.
A direção anterior da Ferrostaal anteviu corretamente. Por
isso, também, temos representadas de diversas nacionali-
dades e queremos sempre ter as melhores opções tanto do
ponto de vista tecnológico como na questão da parceria de
longo prazo. Temos representadas importantes da Europa,
na Índia, na China e no Japão, e continuamos abertos a no-
vas representadas.
Sabemos também que toda transição gera questionamentos
ou ataques positivos e negativos. Continuamos sendo procu-
rados por uma série de empresas, pois temos um networking
muito forte. A relação com potenciais novos fornecedores é
constante, mas é claro que não vamos sair atirando para to-
dos os lados. Enfim, sempre estamos abertos a novas rela-
ções de negócios.
GRAPHPRINT: Entenda-se como novo negócio uma reen-
trada na impressão digital?
Möller:
A impressão digital não é mais um assunto que olha-
mos como tecnologia do futuro. É atual. No passado tivemos
algumas experiências que, por diferentes motivos, não foram
boas. Talvez não tivemos a capacidade de fazer a adequação
necessária para aquele momento, em parte por mudanças
que ocorreram nos parceiros que foram escolhidos. A ex-
periência não foi muito boa, mas também não nos assusta.
Estamos abertos aos novos relacionamentos.
Lobo:
No exterior tive experiências fortes com a impressão
digital, por isso pedi ao Möller para olhar com carinho esse
segmento.
GRAPHPRINT: Já dá para falar em crescimento?
Lobo:
De 5% a 10%, mas ainda é prematuro falar em
números. No ano passado, a empresa manteve o nível de
vendas do ano anterior. Vale lembrar que temos de crescer
de maneira saudável, olhando resultados positivos, sempre
com a cabeça aberta para novas associações. Não adianta
vender sem alcançar resultados positivos.
Möller:
Implementaremos uma forma interna de atuação
mais unificada, sem criar várias subestruturas dentro da
Ferrostaal.
“A impressão digital não é mais um
assunto que olhamos como tecnologia
do futuro. É atual. No passado tivemos
algumas experiências que, por diferentes
motivos, não foram boas. Talvez não
tivemos a capacidade de fazer a
adequação necessária para aquele
momento, em parte por mudanças que
ocorreram nos parceiros que foram
escolhidos. A experiência não foi muito boa,
mas também não nos assusta. Estamos
abertos aos novos relacionamentos.”