Page 20 - 119

Basic HTML Version

GRAPHPRINT MAR 12
20
acontece
no mercado
Embalagens individuais
Em artigo publicado no Meio & Mensagem, Carlos Cotos, presiden-
te da Kantar Worldpanel Brasil, aborda um assunto que está ga-
nhando grande repercussão no mundo do marketing e, principal-
mente, nos investimentos das grandes indústrias: as embalagens
individuais. Segundo o IBGE, um dos setores de maior crescimento
no Brasil nos últimos dez anos foram os domicílios de morado-
res sozinhos. Em 2000, esses lares representavam 9% do total no
País. Já em 2010 esse número passou para 12%, com um impres-
sionante crescimento de 33%. Para o executivo, isso leva a crer
que existe cada vez mais espaço para lançamentos e inovações
voltadas para o consumo individual dentro do lar. O consumidor
individual está dentro dos domicílios, mas, além disso, ele figura
em vários lugares e momentos do dia, seja em uma academia,
em uma universidade, no trabalho ou no lanche da escola. Não é
a mera coincidência que produtos como bolo pronto industrializa-
do e suco pronto para beber em porções individuais apresentem
crescimentos na ordem de 43% e 19% em valor, respectivamente,
no último ano segundo pesquisa da Kantar Worldpanel. “Quando
pensamos em embalagens devemos pensar não só nas funções
básicas que ela desempenha como proteção, armazenamento ou
distribuição, mas ressalto aqui o aspecto da relação com o consu-
midor. A embalagem representa, de forma física, os atributos que
a marca quer despertar nos seus consumidores. É por meio dela
que você cria interesse, informa características sobre o produto
ou a empresa, promove curiosidades e passatempos, revela pro-
moções e, acima de tudo, estabelece uma relação de identidade
com seu comprador e usuário”, diz Cotos. Para ele, ao olhar para
seu produto e sua embalagem o consumidor individual irá buscar
aspectos de praticidade, rapidez e customização pessoal.
Para Abigraf, superávit comercial não reflete dificuldades da in-
dústria para exportar
O superávit registrado pela balança comercial brasileira em 2011,
anunciado no dia 2 de janeiro pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC), não reflete a realidade vivida
por importantes setores da indústria de transformação do País. É
o caso, por exemplo, da indústria gráfica nacional, que desde 2007
vem sofrendo reveses em sua balança comercial.
Segundo dados do Departamento Econômico da Associação Bra-
sileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional), entre janeiro e no-
vembro de 2011, o saldo comercial do setor ficou negativo em US$
269,54 milhões, resultado 46,3% superior ao registrado no mesmo
período de 2010, quando o déficit foi US$ 144,57 milhões. “Esta-
mos amargando os efeitos da falta de competitividade causada
pelo impacto absurdo do custo Brasil”, avalia o presidente da Abi-
graf, Fabio Arruda Mortara, referindo-se aos pesados encargos tri-
butários e trabalhistas enfrentados pela indústria brasileira como
um todo. Segundo estimativas, em 2011, o contribuinte brasileiro
transferiu cerca de R$ 1,512 trilhão aos cofres públicos por meio
de contribuições tributárias.
Ainda de acordo com a Abigraf, a última vez em que a indústria
gráfica brasileira obteve superávit comercial foi em 2006, com
saldo positivo de US$ 64,4 milhões.
IBF assina acordo comercial
diretamente com a Dainippon
Screen e Epson no Brasil
Conforme seu departamento de marketing, o acordo per-
mitirá que a IBF ofereça competitividade na oferta, venda e
suporte de equipamentos CtP Screen e Sistemas de Prova e
suprimentos Epson. Ainda conforme a IBF, as parcerias refor-
çam o compromisso da empresa em atender as necessida-
des de seus clientes na área de pré-impressão digital, tanto
em equipamentos quanto em suprimentos.