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GRAPHPRINT JAN/FEV 12
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acontece
no mercado
manroland solicita
abertura de processo de
insolvência
A diretoria executiva da manroland visa resgatar as
unidades fundamentais no âmbito dos esforços de
reestruturação em curso, na qualidade de devedor
controlado. O processo de insolvência iniciado
oferece a oportunidade de intensificar o processo
de reestruturação e orientar a empresa durante
essa fase difícil. Apesar de toda a decepção
relativa à trajetória ora tomada, o processo de in-
solvência oferece muitas potencialidades porque a
empresa dispõe de produtos convincentes, o ne-
cessário know-how e uma excelente equipe. Com
a entrada prevista de um potencial investidor e
numa base de um programa de financiamento sob
a coordenação dos acionistas anteriores e consór-
cio bancário a base de capital da empresa estaria
reforçada.
A decisão de solicitação de insolvência foi desen-
cadeada por nova queda dramática na entrada
de pedidos que fora observada desde meados de
julho e que piorou recentemente. Embora ainda
haja grande interesse em sistemas de impressão
manroland, os clientes estão descobrindo que é
muito mais difícil obter financiamento no rescaldo
da crise financeira. Ao mesmo tempo, a concor-
rência, em face do declínio da entrada de pedidos,
levou a uma pressão ainda maior sobre os preços
e, portanto, diminuição das margens. O volume do
mercado é agora apenas 50% do nível anterior ao
início da crise em 2008. Depois de mostrar sinais
iniciais de recuperação no início do ano fiscal as-
sim como durante o verão, o mercado enfraque-
ceu novamente, especialmente nos EUA e Europa
Ocidental, no segmento de impressoras planas. O
mesmo vale para as atividades na China, que no
entanto permanecem em um nível alto. Essa cri-
se teve um impacto sobre toda a indústria, cuja
dimensão não pode ser prevista. O representante
geral e o administrador provisório da insolvência
agora verificarão rapidamente as possibilidades
de uma reestruturação. Atualmente, as atividades
de negócios da manroland continuam normalmen-
te. A manroland emprega 6.500 pessoas, das quais
5.000, na Alemanha.
Setor de papel e celulose do Paraná
recebe laboratório de análises
O Sindicato das Indústrias de Papel, Celulose e Pasta de Madeira
para Papel, Papelão e Artefatos de Papel e Papelão do Estado do
Paraná (Sinpacel), inaugurou seu novo laboratório de testes físi-
cos em amostras de celulose, pasta de madeira, papel, cartão e
papelão. O laboratório contou com o apoio do Serviço Nacional
da Indústria - Senai/Fiep e da Associação Brasileira Técnica de
Celulose e Papel (ABTCP).
O laboratório pretende atender às demandas do setor bem como
realizar pesquisas desde a matéria-prima até o acabamento fi-
nal. Segundo o diretor presidente do Sinpacel, Rui Gerson Brandt,
esse é um grande avanço para as indústrias do setor no Paraná,
pois o laboratório é um dos mais bem equipados no sul do País.
Brandt diz que a indústria paranaense participou com 21,1 % da
produção nacional de papel em 2010, contra 20,8% em 2009.
Para 2011 espera-se a manutenção dessa participação, com um
crescimento da produção sobre 2010 estimado em 3,8%. Já a
produção de celulose, que em 2010 atingiu 1.473.336t, ou 10,4%
do total nacional, deve ter um crescimento em 2011 ligeiramente
inferior ao do papel, ficando ao redor de 3,5%.