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Souza diz que é fato que as crises agudas como as que afe-
tam diretamente os pólos tecnológicos mundiais atrapalham
e reduzem investimentos em novas tecnologias. “Mas ao
mesmo tempo, o desenvolvimento de novos equipamentos
é constante e nossa indústria, que está fortemente pressio-
nada por outras mídias, tem conseguido desenvolver novas
tecnologias, principalmente digital”, completa. Para Eraldo,
as atuais crises não trouxeram barreiras ao desenvolvimen-
to de novas soluções: “Em alguns casos novos negócios fo-
ram adiados por dificuldade de investimento.”
A sustentabilidade se faz presente
Para fazer um balanço do ano de 2011 é vital explorar o
tema sustentabilidade. “Novos produtos e investimentos vão
na direção de consumíveis que não agridem o ambiente. Por
exemplo, os insumos para a impressão Nexpress, que são
biodegradáveis e não agridem a natureza”, observa Eraldo.
Souza diz que para a Agfa a sustentabilidade é um tema
em pauta no cotidiano da companhia: “Fomos os inovado-
res e pioneiros na indústria gráfica na apresentação de um
relatório sobre os desafios, compromissos e estatísticas de
redução de recursos naturais e ações sustentáveis em nos-
so processo fabril e nos produtos finais. Hoje oferecemos
ao mercado insumos livre de substâncias químicas, como
chapas offset sem processamento, equipamentos que re-
duzem consumo de água e energia como os novos CtPs e
também a linha digital inkjet que trabalha com tinta UV em
detrimento à tecnologia de tinta solvente. Além disso, te-
mos o primeiro incinerador de resíduos industriais sólidos
(resíduos sólidos), líquidos (efluentes líquidos) e gasosos
(compostos orgânicos voláteis) da América Latina. O inci-
nerador da Clariant tem capacidade para até 600 toneladas
de resíduos por mês, atende as mais rigorosas legislações
sobre emissões na atmosfera e é o primeiro incinerador a
receber a certificação ISSO 14001. Com um novo sistema
que trocou a neutralização unida por cal hidratada e carvão
ativado, o incinerador ganhou mais eficiência e economia
de até 80% de água, deixando de gerar efluentes líquidos,
e possui os filtros de manga, que removem partículas e
deixam o gás que vai para a atmosfera com um alto grau
de pureza. Na área de resíduos líquidos destacamos a es-
tação de tratamento de efluentes (ETE), como água, ácidos
e alcalinos. Por meio de um tratamento bacteriológico feito
na Sabesp há um duto direto entre a fábrica e a Sabesp
que joga a água devidamente tratada para o rio Tietê.”
De acordo com Viana, a Ampla adota um controle rigoroso
do processo produtivo para garantir a qualidade dos equi-
pamentos e também para evitar desperdícios de matéria-