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REDES SOCIAIS
GRAPHPRINT DEZ 11
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A globalização trouxe consigo a extinção das fronteiras físicas e inúmeras ramifi-
cações e efeitos, como o aumento da competitividade nos assuntos referentes a
negócios, produtos e estratégias comerciais. Porém as mudanças que despencam
com sutileza dessas “nuvens” também estão afetando há muito o comportamento
e as referências do saber, agregando inúmeras ferramentas, utilitários e aplicativos
que “aperfeiçoam” a maneira e a rotina humana em toques sutis, como um detalhe,
que faz toda a diferença no fechamento dos objetivos do dia a dia.
Estudantes que se preparam para os vestibulares têm hoje uma ferramenta im-
portante no estudo: comunidades especializadas no Orkut, Facebook e outras re-
des sociais que se tornam aliadas no estudo, com metodologias alternativas e
participação de grandes mestres e especialistas no assunto. Se antes os alunos
eram extremamente dependentes do orientador, hoje as referências e os acessos
são outros, de forma imediata e sem restrição de dia e horário. Na vida social,
não é necessário mencionar como fazer parte de um grupo virtual ativo altera
consideravelmente ações do cotidiano. Dicas em tempo real de onde temos des-
contos, liquidações, convites sociais, restaurantes, trânsito, tevê, assistências e
orientações. Profissionalmente, os benefícios são imensuráveis. O conhecimento
e o oportunismo aumentam as chances de grandes negócios e impulsionam o
crescimento profissional e a competitividade no mercado de trabalho.
Agora, como as mídias eletrônicas, as redes sociais e a nuvem interferem no mer-
cado gráfico referente a processo? Quais as oportunidades que devemos aprovei-
tar e como usufruir desse novo comportamento nesse segmento? Compartilhar,
aplicabilidade, qualidade de conexões e network são as palavras-chave. Em um
mercado de trabalho cada vez mais conectado, onde a tendência é ser membro
de uma rede, as oportunidades estão nas suas referências do saber. Exemplo: há
alguns anos o impressor era um personagem principal em uma gráfica editorial/
promocional/comercial. Toda a cadeia produtiva era centralizada em sua experi-
Mudanças nas
referências do
saber e os impactos no mercado gráfico
Por Silvio Nicolas*
ência em termos de processos e operação de
equipamentos. Deixando de lado sua funciona-
lidade, mas se o desenvolvimento de um produ-
to químico não agradasse a um impressor, não
importando se o mesmo estivesse contribuindo
para o meio ambiente e contribuindo para sua
integridade física (produtos nocivos a saúde),
a possibilidade de desenvolvimento desse pro-
duto nessa gráfica estaria fadada ao fracasso,
assim como os processos subsequentes. No
mesmo caso, um impressor há alguns anos
não estaria interessado em processos anterio-
res nem posteriores a impressão, quanto mais
ao surgimento de uma inovadora maneira de
imprimir que poderia contribuir ou afetar esse
nicho de mercado como outros processos, tais
flexografia ou impressão digital, por exemplo.
Nos dias atuais os impressores podem falar de
sustentabilidade dentro do processo e dizer até
o “break-even-point” de sua empresa se a mes-
ma possuir offset e impressão digital. Podem
dizer sobre ameaças e oportunidades dentro de
seu segmento e projetar o processo em visões
“costumer”, estratégica e tecnológica.
Até aqueles que leem este artigo pela primeira
vez podem ter sua recuperação em informação
a tempo zero. Tudo está disponível para ser