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GRAPHPRINT DEZ 11
ENTREVISTA
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FABIO ARRUDA MORTARA
Fábio Sabbag
O retorno da (arte) gráfica
à indústria da comunicação
No encerramento do 15º Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica (Congraf), a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf),
por meio da Carta de Foz do Iguaçu – Manifesto da Indústria Gráfica em Prol do Desenvolvimento Brasileiro, disseminou no mer-
cado a destinação ao ensino de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) a partir de 2012. A entidade é a primeira do setor industrial
a apoiar a meta, atualmente em discussão no âmbito do Plano Nacional de Educação, em tramitação no Congresso Nacional.
O documento traz ainda outras propostas ligadas ao setor gráfico que trariam benefícios para a educação, saúde e segurança
alimentar. Entre eles, está a desoneração do setor caderneiro, a ampliação dos programas governamentais de compras de li-
vros e a isenção de impostos sobre as embalagens de remédios e produtos que compõem a cesta básica. Há ainda, na carta,
a sugestão para a criação de linhas de crédito com juros diferenciados para o investimento em produção limpa nas gráficas.
Assim, sem menos, sempre adicionando, a Abigraf, conduzida pelo seu mais novo presidente, Fabio Arruda Mortara, encabeça
contundentemente a questão dos 10% e já começa a ganhar aliados. Mortara avisa que a questão do 10% para a educação tem o
apoio de aproximadamente 25 entidades do amplo universo da comunicação. O ápice da proposta – e o consequente apoio maciço
da indústria da comunicação – tende a ser concretizado durante o Fórum da Comunicação, um evento bem conhecido pelo meio.