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Papéis reciclados
GRAPHPRINT NOV 11
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de 50% a 100% de material reciclado
em sua formulação. “A linha mais co-
mercializada é a de cartões totalmente
reciclados, pois oferecemos produ-
tos polivalentes que atendem vários
segmentos de mercado, entre eles
Newkraft, BCEA, CRB, Boncard. Sus-
tentável é aquilo que se pode manter,
conservar, permanecer e continuar sem
se esgotar a partir dos processos de
renovação. No processo de reciclagem
do papel há uma redução considerável
no consumo de energia e água, como
também da poluição do ar e da água,
quando comparado com a fabricação
do papel a partir de matéria-prima vir-
gem. A reciclagem do papel reduz sig-
nificativamente todos os impactos am-
bientais causados desde a extração até o descarte”, observa Fernando
Signorini, gerente comercial da Divisão Papéis.
Bonet Madeiras e Papéis atua com
oito produtos com composições
que variam de 50% a 100%
de material reciclado em sua
formulação
Luiz Machado, diretor da
GCE Papéis:
“Quando se
pensa em
papel reciclado,
o Ecoquality,
produzido a
partir do bagaço
de cana, por si só, é uma novidade. Até o
lançamento desse produto, a primeira marca
brasileira de papel sulfite de bagaço de cana,
não existia nos consumidores a ideia de que
seria possível produzir em escala industrial
papéis produzidos a partir de fibras alternativas.”
GRAPHPRINT:
Durante o Congresso da ABTCP, realizado recentemente, notou-se que a carga tributária elevada, o
câmbio baixo e as ameaças relacionadas ao aumento dos custos são algumas das questões que estão na mesa
dos principais dirigentes do setor de celulose e papel. Como a empresa está lidando com essas questões?
Bonet Madeiras e Papéis
“A carga tributária brasileira dificulta o
crescimento; o câmbio baixo nos afe-
ta na medida em que abre as portas
para a entrada de cartões importados,
aumentando a concorrência. Em rela-
ção ao aumento dos custos, absorve-
mos até a normalidade do mercado e
fazemos parcerias com clientes e for-
necedores. Para minimizar o impacto,
desenvolvemos matérias-primas e
fornecedores que garantam ganhos de
produtividade e eficiência, sem alterar
os padrões de qualidade e os cuidados
com o ambiente”, fala Signorini.
GCE
“A carga tributária brasileira é elevada
e todos sabem disso. Seguimos as ten-
dências de mercado no que se refere a
preço e estamos confiantes, porque temos
um produto que tem forte apelo ecológico,
este diferencial nos permite acreditar que
mesmo considerando as oscilações da
economia vamos continuar aumentando
participação no mercado. Por enquanto
temos também um produto competitivo
em termos de preço e qualidade. Temos
que encarar a realidade mundial no que
diz respeito à comercialização. É preciso
agilidade, flexibilidade e comprometimen-
to. Caso contrário o mercado acaba por te
excluir, é um processo de seleção natural.
Veja bem, toda a conjuntura econômica
interfere nos custos de produção.
Contudo, o bagaço de cana é resíduo de
outra produção industrial (etanol, açúcar
e outros produtos derivados da cana-de-
açúcar). Quando não reaproveitado para a
produção de papel, este resíduo é aterrado
ou incinerado para a obtenção de
energia termoelétrica, ao reaproveitá-
lo há, portanto, uma menor emissão
de gases de efeito estufa, este é outro
diferencial competitivo que temos.
Sabemos que o mundo passa e passará
por momento que demandarão muita
atenção e cuidado, desta forma temos
uma lição diária a fazer no sentido de
levar ao consumidor sempre a melhor
relação de custo e benefício, otimizan-
do ao máximo todo o processo”, fala
Machado.
Grupo Bignardi
“A empresa está sentindo os reflexos
das questões apresentadas bem como
os provocados pelas inovações tecno-
lógicas que provocaram certa redução
no consumo de papel. A empresa sen-