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ENTREVISTA
GRAPHPRINT NOV 11
12
A empresa pode reduzir o consumo de iluminação, pois
também temos conhecimento dessa área. Por meio de
uma consultoria damos suporte e oferecemos outros
produtos. Entramos na gráfica e analisamos a situação
atual. Logo depois auxiliamos o cliente a gastar menos
com papel, energia, matéria-prima, entre outros.
GRAPHPRINT:
Fale dos preparativos para a Drupa.
Kiessling:
A Drupa sempre foi uma feira muito importan-
te, mas sentimos que não podemos esperar tanto tempo
para apresentar tudo que criamos. Laçamos equipamen-
tos na Ipex e durante a Expoprint. Na Drupa posso adian-
tar que lançaremos novos serviços, como o Prinect II, que
gerencia digitalmente a gráfica. Essa é uma das novida-
des que serão apresentadas.
GRAPHPRINT:
E a Heidelberg pensa nas gráficas de mé-
dio ou grande porte?
Kiessling:
Olhamos, sim, o cliente pequeno que precisa
de uma máquina de qualidade com o menor custo possí-
vel. Temos também equipamentos mais complexos, com
vários acessórios que podem rodar dois ou três turnos
diariamente. Esses são modelos que precisam de mais
automação. Quando o cliente possui diversas máquinas
e precisa otimizar sua produção temos linhas de produto
indicadas para picos de performance e que propiciam um
upgrade de 30% aproximadamente.
Não olhamos o cliente pelo tamanho ou em relação ao
formato. Olhamos os clientes que precisam de produtos
modulares e que tenham de agregar módulos. Oferece-
mos a possibilidade de começar com uma máquina bási-
ca e adequá-la ao fluxo de produção completo.
GRAPHPRINT:
Pela companhia, trabalhou muitos anos
nos Estados Unidos. Trace um paralelo com o mercado
brasileiro?
Kiessling:
A primeira diferença é que o Brasil está cres-
cendo e os Estados Unidos não estão crescendo. Outra
diferença é que o Brasil e o brasileiro estão confiantes na
economia e no futuro. Nos EUA temos uma situação com-
plicada. As máquinas estão cada vez mais obsoletas e a
questão é falta de dinheiro. Falta liquidez para conseguir
crédito para adquirir novas tecnologias. Mesmo assim, os
Estados Unidos ainda são o mercado principal em volume
de produtos impressos no mundo todo.
GRAPHPRINT:
Podemos concluir então que o futuro da
indústria gráfica é promissor?
“A indústria gráfica tem um grande futuro
e não falo sem possuir informações
seguras. Os produtos impressos interagem
com a mídia digital e uma tecnologia ajuda
a outra. Na área de comunicação nossos
clientes têm de entender que a indústria
gráfica faz parte de uma importante
parceria com o cliente final.”
Kiessling:
A indústria gráfica tem um grande futuro e não
falo sem possuir informações seguras. Os produtos im-
pressos interagem com a mídia digital e uma tecnologia
ajuda a outra. Na área de comunicação nossos clientes
têm de entender que a indústria gráfica faz parte de uma
importante parceria com o cliente final. A indústria grá-
fica tem de se comunicar com o cliente final. É por isso
que precisamos dar o suporte para que nossos clientes
repassem a informação ao seu cliente. Sendo assim, o
cliente final terá uma oferta atrativa.