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ESPECIAL GRÁFICAS -
SUSTENTABILIDADE
GRAPHPRINT AGO 11
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Atentas às previsões e aos sinais atuais de conscientização so-
ciambiental, muitas organizações já começaram a investir em
ações sustentáveis. Na Europa, a quantidade de euros investidos
passou de 12 milhões em 2000 para 1,5 bilhão em 2006. Antes de
1997 havia apenas dois fundos de investimento nessa área: em
2005 já eram 42.
A Bolsa de Valores americana foi a primeira a incorporar sus-
tentabilidade: o índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) foi
lançado em 1999. Nos EUA, em 2007, a cada nove dólares inves-
tidos, um dólar referia-se a investimentos sustentáveis. De olho
na experiência americana, a Bolsa de Londres e o Financial Times
lançaram o FTSE4Good, em 2001. Em 2003, a África do Sul foi o
primeiro país emergente a incorporar a sustentabilidade no mer-
cado de ação lançando o SRI. O Brasil lançou em 2005 o Índice de
Sustentabilidade Empresarial (ISE), que é visto como uma grande
inovação entre as nações emergentes.
Hoje para montar ou incorporar sustentabilidade no negócio há
uma diversidade enorme de manuais, livros e artigos, entre ou-
tros. De acordo com o getAbstract, principal serviço de resumos
de livros técnicos recomendados para executivos, o termo sus-
tentabilidade tornou-se um dos mais procurados na literatura de
negócios.
Mas, sempre o “mas nem tudo são flores” na busca da sustenta-
bilidade. De acordo com o livro “Escolhas Sustentáveis”* – que
mostra uma reflexão sobre a importância dos sistemas naturais
e sobre como a ciência pode nos ajudar no processo de escolhas
Sustente para ser sustentável
Empresas mostram que a sustentabilidade é encarada de forma
séria, começando a ser premissa de negócio
Fábio Sabbag