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Na opinião de Evelin Wanke, especialista
de produtos da Epson, para implementar
uma nova tecnologia de CtP é necessário
encontrar o nicho de mercado. “Existem
muitas oportunidades para novas tecno-
logias; o importante, para obter sucesso
é foco de vendas para os clientes certos.
Entender quem são as pequenas, médias,
grandes empresas e posicionar o produto
de acordo com o melhor custo-benefício
para cada tipo de cliente é fundamental.”
Quesitos a serem observados
Zucchino cita quesitos básicos: “Custo
inicial de investimento, robustez e estabi-
lidade do sistema, custo dos consumíveis
e possibilidade de utilização de consumí-
veis de outros fabricantes, possibilida-
des de integração com outros sistemas,
possibilidades de upgrades de formato
e velocidade, níveis de automação, nível
de suporte e disponibilidade de peças.
A Trendsetter 400, por exemplo, é um
equipamento desenhado para o mercado
4Up, quatro páginas, é competitiva nesse
formato; entretanto possibilita na prática
um formato de chapa 6Up, seis páginas,
o que lhe permite gravar chapas para
alguns modelos maiores de impressoras
offset. Também, possibilita upgrades de
formato, nível de automação e velocida-
de; é atualizável ao formato 8Up por um
valor bastante acessível e pode partir de
20 chapas/hora até 50 chapas/horas no
modelo mais veloz e mais automatizado.
Portanto, trata-se de um equipamento
que pode crescer em formato, produtivi-
dade e automação, conforme a necessi-
dade do usuário.”
Santos percebe que hoje em dia, devido
aos preços mais acessíveis dos equipa-
mentos CtPs, muitas gráficas de pequeno
porte aderem à tecnologia em busca de
qualidade e controle de processos. “Os
benefícios trazidos pelo CtP são facil-
mente notados por outras áreas produti-
vas, melhorando o desempenho geral da
produção e eliminando erros. Entretanto,
os principais quesitos que devem ser le-
vados em consideração são: volume de
chapas, qualidade desejada e controle do
processo. A Heidelberg possui um modelo
de CtP chamado Suprasetter que pode ser
no formato meia folha ou folha inteira e
configurado com diferentes velocidades
de gravação. Também possui um modelo
que atende a VLF (Very Large Format). Em
suas diversas configurações, o Supraset-
ter atende a todos os tamanhos de gráfi-
cas, das menores às maiores. Os modelos
são: Suprasetter A52, Suprasetter A75,
Suprasetter A105 e Suprasetter 105. Para
máquinas VLF, a Heidelberg disponibiliza
o Suprasetter 145 / 162 e 190. A Heidel-
berg atende as necessidades de todos
os tipos de gráficas, também vendendo
CtPs que possuem configurações perso-
nalizadas. Os CtPs Suprasetter oferecem
excelente qualidade com máxima ca-
pacidade produtiva e garantem um alto
nível de flexibilidade nas trocas de tra-
balhos, formato, chapa, conexão online
com sistema de revelação, manuseio e
furação de chapas para impressão off-
set. Podemos destacar principalmente
a baixa manutenção do equipamento e a
alta tecnologia do sistema de laser, que
garante perfeita qualidade de gravação”,
aponta o responsável pelas vendas pré-
Impressão & prinect da Heidelberg.
Tecnologia, experiência do fabricante,
presença de mercado, compatibilidade
com diferentes fabricantes de chapa, pós-
venda e worflow são os quesitos que têm
de ser estudados com atenção, de acordo
com Cialone: “Atualmente a nossa linha
PT-R4300 é a mais vendida no Brasil e
com maior presença na própria catego-
ria pelo grande número de gráficas com
formato de até meia folha e ao trabalho
direcionado que a Screen sempre fez jun-
to ao seu dealer T&C. A linha PT-R4300
E/S oferece a tecnologia de precisão da
Screen, reconhecida mundialmente. O
‘auto balance’ possibilita a gravação de
diferentes tamanhos de chapa sem ajuste