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CAse
GRAPHPRINT JUL 11
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Tradicional em
offset, Brasilform
investe no
digital com duas
impressoras Kodak
Gráfica de Cotia (SP) investe em impressoras Kodak NexPress 2500 e Digimaster 110
A Brasilform, de cinco anos para cá, descobriu um novo e impor-
tante filão: o segmento editorial, sobretudo ligado a livros didáticos,
paradidáticos e educacionais em médias e altas tiragens, ao lado
do desenvolvimento de importantes trabalhos no setor promocional.
Contudo, foi a tendência de mercado pela diversificação de produtos
e baixas tiragens que fez com que a Brasilform olhasse para as tec-
nologias digitais. Hoje, a gráfica possui um fluxo híbrido, composto
por impressoras planas offset e por dois modelos de impressão di-
gital Kodak – uma NexPress 2500 (cinco cores) e uma Digimaster
110 (P&B). “A impressão digital possibilita realizar essas pequenas
tiragens e ter mais agilidade no momento da impressão. No mundo
offset, há a questão do tempo de acerto e perda de papel. Na im-
pressão digital isso não ocorre. As editoras estão caminhando para
o digital, não há jeito. É uma necessidade do mercado. Há títulos
cujas vendas chegam a apenas cem exemplares. Com o digital, não
há a necessidade de fazer estoque e empatar capital num título que
não tem saída. Isso permite que haja uma maior variedade de títulos
sem que haja um espaço físico grande paras os volumes. Se meu
cliente quiser um livro, eu atenderei; se quiser cem, igualmente;
se quiser 100 mil, estou preparada para atendê-lo”, disse Andréa
Capuano, sócia e diretora da Brasilform.
Adaptação
O processo de adaptação não foi fácil. Andréa conta que pensar off-
set e pensar digital é como estar em mundos totalmente diferentes.
Mas isso foi se diluindo com o tempo e por meio de treinamentos
fornecidos pela Kodak para as equipes técnica e de vendas. “Essa
adaptação ainda existe, não somente dentro da Brasilform, mas no
mercado em geral. Todas as empresas estão se adequando a essa
nova realidade”, disse Andréa.
“Nosso foco ainda é o offset. As impressoras digitais vieram para
suprimir uma demanda paralela ao offset, ocupar um lugar em
que a offset não é lucrativa”, explicou Sergio Capuano, também
diretor da Brasilform. Nesse quesito, o suporte da Kodak foi fun-
damental. “Eles atenderam a nossas necessidades, mesmo no
caso de assessorias. Recentemente tivemos um problema interno
com um cliente e a Kodak nos ajudou até nisso. Foi uma adapta-
ção geral, até mesmo dos funcionários. A Kodak nos auxiliou na
indicação de profissionais para contratar. As máquinas da Kodak
possuem diferenciais que as concorrentes não têm, como, por
exemplo, a flexibilidade no uso de gramaturas de papel, relevo
e opção de verniz glossy, que atendem a nossas necessidades. A
Kodak já tinha tradição no meio gráfico, conhece esse segmento.
A NexPress e a Digimaster são máquinas robustas e que permitem
upgrades, o que também nos chamou a atenção. Estávamos ainda
com as máquinas paradas, em instalação, e tínhamos trabalho. A
Kodak nos ajudou a achar um parceiro para imprimir esse traba-
lho”, disse Andréa.
Segundo Manuel Maria, gerente de contas da Kodak que acom-
panhou toda a negociação, que durou mais de seis meses, a im-
pressão digital hoje serve como tecnologia que se soma à offset:
“A Brasilform já está colhendo resultados, mas a Kodak tem em
mente que, nos projetos presentes e futuros, temos a missão de
estar ao lado de nossos clientes. A responsabilidade da fornece-
dora está não somente em propor negócios aos clientes como
também em oferecer total suporte ao projeto. Essa é a filosofia
da Kodak. Podíamos ter nos focado exclusivamente na venda dos
equipamentos, mas não. Analisamos o caso da Brasilform, suas
necessidades, e orientamos os investimentos conforme eles fo-
ram se tornando necessários. Essa é nossa postura no mercado.”