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Papel cartão
GRAPHPRINT JUL 11
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Desenvolvimento sustentável
Na Klabin a questão da sustentabilidade é conceito, um
dogma da companhia. “Pioneira na adoção do conceito de
desenvolvimento sustentável no País, a Klabin demonstra
comprometimento com a conservação dos recursos natu-
rais em todas as suas atividades, exercendo diariamente,
na prática, os princípios de sua política de sustentabili-
dade. Por acreditar na socialização e na integração das
melhores práticas econômicas, sociais e ambientais no
que diz respeito ao seu negócio, a Klabin participa ativa-
mente de diversas iniciativas em prol da sustentabilidade
e meio ambiente, como Pacto Global, Diálogo Florestal,
Movimento Empresarial pela Biodiversidade, entre outros.
O modelo de manejo florestal da Klabin foi selecionado
como caso exemplar pela Organização das Nações Unidas
para a Agricultura e Alimentação para compor a publica-
ção “Casos Exemplares de Manejo Florestal Sustentável
na América Latina e no Caribe. Além disso, a Klabin foi
a primeira empresa do setor no hemisfério sul a obter a
certificação FSC (Forest Stewardship Council) para suas
áreas florestais no Paraná, em 1998. Em 2005, as flores-
tas localizadas em Santa Catarina também receberam a
certificação. Quatro anos depois, em 2009, as florestas
de São Paulo receberam o selo FSC. Uma parcela das
indústrias especificadoras e compradoras de embala-
gens cartonadas possui políticas internas que visam a
sustentabilidade, não necessariamente, impondo papel
cartão certificado pelo FSC. A Klabin é aliada da corrente
Aldinir Nascimento, gestor de negócios – papel cartão da MD Papéis:
“Além das exigências mecânicas para o produto,
as embalagens exigem outras características
do papel cartão, como, por exemplo, barreiras à
gordura e contra umidade, além da necessidade de
alguns laudos que comprovem que o insumo não
contaminará o alimento embalado.”
que incentiva a compra de embalagens de convertedo-
res que, além de atenderem as práticas sustentáveis de
produção através da redução e recuperação no consumo
de energia, água e insumos, usem apenas papel cartão
certificado pelo FSC.  Isso é uma evidência clara que se
preocupam com o manejo florestal responsável, com a
recuperação da qualidade ambiental e com a preservação
dos ecossistemas e da biodiversidade”, anuncia Bernar-
dino.
Para a Suzano Papel e Celulose sustentabilidade é uma
questão de DNA: “Além de se preocupar com impac-
tos causados pelas suas atividades, buscando sempre
diminuir esse fator, a empresa tem uma série de projetos
voltados para a preservação ambiental, geração de renda
nas comunidades de influência e promoção da educação.
A certificação FSC não é uma exigência no mercado bra-
sileiro, mas a Suzano acredita que esse é um importante
fator na produção de papéis e, por isso, tem 100% do
seu portfólio certificado. Sem dúvida alguma, isso é um
importante diferencial competitivo da empresa. Em mer-
cados como europeus, se você não tiver um selo como
o do FSC não consegue conquistar clientes, pois eles
valorizam muito a questão da sustentabilidade na hora de
escolher uma empresa”, fala Canela.
Nascimento explica que a MD Papéis está em processo
de conquista do selo FSC: “Esta certificação atesta que a
matéria-prima utilizada para fabricação do papel cartão
foi fabricada de maneira socialmente justa, ambiental-
mente correta e economicamente viável. A certificação
ainda não é exigida por toda a cadeia produtiva no
mercado de embalagens, mas é uma tendência iminen-
te. Valorizamos a certificação e estamos a caminho da
obtenção de nosso certificado.”
Gianini explica que são várias as ações da Papirus, tais
como utilização de insumos FSC, utilização de matérias-
-primas recicladas de cooperativas, uso e tratamento
responsáveis de energia e água: “O selo FSC ainda não é
exigido por todas as indústrias, porém os grandes end-
-users já o fazem, e considero que em pequeno espaço de
tempo esta exigência será algo exigido por quase todas
as empresas. A tendência das certificações é de cresci-
mento e consolidação.”