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GRAPHPRINT MAI 11
Distribuição de papéis
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Felipe Moblize, diretor superintendente da Nova Mercante de Papéis:
“Iniciamos o ano com a certificação FSC e logo em janeiro já divulgamos
para o mercado esta conquista da Nova Mercante de Papéis. Fizemos bons
investimentos em pessoas, visando ampliar o conhecimento técnico da
nossa equipe para prestar um melhor atendimento aos nossos clientes. In-
vestimentos também estão acontecendo no nosso processo de atendimen-
to ao cliente; criamos neste ano o departamento de pós-venda e suporte
técnico. Além disso, concluímos a implantação de um sistema SAP que ser-
virá de base para a implantação de um completo sistema de vendas online
até o final do ano. No nosso ponto de vista, o investimento nas pessoas
do nosso time é o grande foco e os demais investimentos em tecnologia e
marketing irão gerar as ferramentas para que tenhamos a melhor presta-
ção de serviços do mercado. O ano de 2010 foi um ano muito gratificante
para a Nova Mercante. A empresa mudou de controle societário no final de
maio de 2010 e, desde a retomada, as atividades estão acontecendo em
um ritmo surpreendente. Obviamente muito trabalho foi feito e continuará
sendo feito para mantermos o ritmo, porém mais importante que o cresci-
mento é a base de negócios que começamos a construir; estamos sendo
bem reconhecidos por nossos clientes, fornecedores e funcionários, sendo
que para nós um negócio só é bom quando é bom para todos, clientes,
funcionários, fornecedores, governo, sociedade e para nós mesmos. Não
divulgamos números, mas o crescimento em 2010 foi muito acima do cres-
cimento do mercado. Alguns motivos nos levam a crer que o mercado con-
tinuará em crescimento no ano de 2011: continuidade do crescimento da
economia e investimentos constantes no Brasil, mas mais que isso, quando
comparamos nosso país aos países mais desenvolvidos vemos um déficit
muito grande em relação ao consumo per capita de papel, isso bastante
atrelado ao espaço que ainda temos que cobrir para suprir nossa carência
educacional. Além disso, a venda via empresas ‘distribuidoras de papéis’
em países como EUA e Alemanha passam a barreira dos 80%, quando no
Brasil falamos algo próximo dos 30%. Empresas como a Nova Mercante
têm o papel de entender a demanda do mercado de imprimir e escrever
cada vez melhor, além de passar para os produtores de papel as tendências
de consumo, ajudar as indústrias que utilizam o papel como insumo como
usá-lo da melhor maneira possível. Fazemos parte de uma cadeia de co-
municação que tem muito espaço para crescer, cada um, focando no que
é melhor. Acreditamos também que alguns movimentos relacionados aos
melhores controles do papel imune beneficiarão as empresas que jogam o
‘jogo na bola’, como é o nosso caso. Enfim, estamos nos reposicionando
no mercado e tentando, junto com nossos principais parceiros, liderar uma
mudança no mercado, pois entendemos que isso nos dará um crescimento
em 2011 bastante interessante.”
Luiz de Almeida, gestor de negócios da Vivox:
“FSC, novos produtos, treinamento, etc. Sim, por vários parâmetros, 20%
na quantidade, 28% na rentabilidade. Trabalhamos para repetir os números,
embora este seja um ano de ajuste macroeconômico, o que certamente
levará a parâmetros de crescimento mais baixos.”
Meire Floresta e Viviane Bachega:
“Em função de estarmos totalmente
direcionados para o setor de embalagens,
nosso foco principal para 2011 e início de
2012 é trazermos para a Contemporânea
um volume maior do setor editorial,
segmento novo onde nossa atuação era
mínima. Agregando esse volume temos
perspectivas em aumentar nossas vendas,
com projeções otimistas ainda no primeiro
semestre 2011.”
Fabio Kokubo, do marketing da Kamipel:
“Acredito em estabilidade em relação a
2010. Este ano iniciou fraco em função da
expectativa criada em relação à mudança
no governo. Além disso, o preço médio
do papel vem caindo em função do dólar
baixo e do excesso de oferta de papel
importado.”