Page 47 - 108

Basic HTML Version

GRAPHPRINT MAR 11
Chapas
47
dam o ambiente. Não necessariamente são desenvolvimentos
mais caros. É claro que os investimentos em R&D são imensos
para trazer ao mercado produtos com a confiabilidade e qualida-
de Agfa, mas o investimento retorna com lucros ainda maiores.
É o caso do cliente de chapa verde :Azura, por exemplo. Eles po-
dem até pagar um pouco mais por ela, mas a economia final é
muito maior, além de o processo ser limpo e sustentável. Essa
tecnologia permite uma redução drástica na compra de quími-
cos e nos descarte dos mesmos e, principalmente, na utilização
de recursos naturais, como água e energia”, explica Vicente.
Natural que o mercado comece a pensar em desenvolvimentos
que contemplem a relação das empresas e o ambiente. “A tec-
nologia lowchemistry utiliza somente uma solução auxiliar com
equipamento dedicado e processless, sem a necessidade de pro-
cessamentos químicos. A Fujifilm utiliza o sistema lowchemistry
para chapa Pro-V, tecnologia violeta, e o sistema processless para
Pro-T, tecnologia térmica. Estes são os desenvolvimentos recen-
tes, mas já consolidados na Europa, Japão e EUA, assim como aqui
no Brasil. Mesmo que o custo por chapa possa ser ligeiramente
superior, devido ao fato de ser uma tecnologia recente, o custo fi-
nal da chapa pronta para impressão é extremamente mais baixo”,
fala Uva.
Rocha explica que a linha de produtos Saphira é exaustivamente
testada para atender aos mais rigorosos padrões de produtividade
e qualidade. “As chapas Chemfree Saphira dispensam o uso de
diversos químicos, tornando-se uma opção de custo mais baixo
e mais amigável ao ambiente”, acrescenta o gerente de produto
consumíveis Saphira.
Zucchino cita as chapas Kodak Thermal Direct e a Kodak PF-N:
“Ambas são chapas térmicas que dispensam 100% o processa-
mento químico e processadoras. Como todo o desenvolvimento
relativamente novo, exige-se um tempo para amortização do in-
vestimento, em pesquisa e desenvolvimento, mas que gera econo-
mias ao usuário exatamente por dispensar químicos e outros gas-
tos com processadoras que também consomem energia elétrica
e espaço físico. Além dos procedimentos de limpeza também há
gastos com o descarte de produtos químicos usados.”
Orientação e treinamento
Como fazem há anos, os fabricantes de chapas em 2011 se pro-
põem a fazer workshops para incentivar e detalhar minuciosa-
mente o uso das tecnologias existentes. “A Heidelberg do Brasil,
por meio de seu corpo técnico especializado e dedicado a consu-
míveis, promove regularmente palestras para o mercado como for-
ma de disseminar o conhecimento, além de treinamentos onsite, ou
seja, realizados na própria gráfica, assegurando, na prática, que os
funcionários de nossos clientes irão extrair o melhor desempenho
que nossa tecnologia pode oferecer”, diz Rocha.
Zucchino fala que a Kodak possui hoje no Brasil um grupo de es-
pecialistas em aplicação de produto. “Os profissionais dedicam-
se exclusivamente a ajudar nossos clientes quanto às melhores
práticas e utilização de nossas chapas”, acrescenta. Uva fala que
a Antalis orienta operadores, técnicos e demais envolvidos no uso
e manuseio das chapas Fuji em todo o território nacional.
Vicente defende que a Agfa foi a primeira empresa fornecedora que
sempre teve como grande diferencial investir fortemente em equipe
técnica altamente treinada para dar um suporte diferenciado no que
tange ao correto uso das chapas, químicos, perfis, e todo o servi-
ço de treinamento e pós-vendas. “Em 2011, a Agfa contratou mais
dois profissionais dedicados para o departamentos de aplicação de
produtos, que é uma área muito valorizada pelo mercado e pela em-
presa”, acrescenta.