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Chapas
GRAPHPRINT MAR 11
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tante. Para empresas que trabalham com tiragens pequenas ou que estão
implantando sistemas de tecnologia CTP agora, as chapas verdes ou sem
processo permitem economia de energia, de etapas de produção e menor
investimento em equipamentos, por não necessitarem de processamento
químico”, fala o supervisor técnico da Antalis.
Rocha observa a questão do ponto de vista operacional: “As chapas Sa-
phira seguramente oferecem o melhor custo/benefício dentre as chapas
disponíveis no mercado. Sua alta performance se traduz em economia,
uma vez que permite produtividade otimizada ao utilizar menos produtos
auxiliares.”
Na opinião de Vicente a tecnologia está disponível para todos, mas é pre-
ciso saber comprá-la: “Por mais tecnologia que tenhamos disponível e
livre acesso aos meios de comunicação, ainda deparamos com muitas
empresas que não sabem comprar, ou seja, compram tecnologias que
não atendem as suas reais necessidades ou ainda não investem em de-
senvolvimento tecnológico ou aperfeiçoamento das equipes produtivas.
Outras não sabem como implantar, desenvolver e manter uma nova linha
tecnológica. Portanto, para reduzir custo é preciso saber e entender pri-
meiramente qual a é a real necessidade sem se esquecer das tendências
de mercado, principalmente quanto ao ambiente e à segurança ocupacio-
nal. Enfim, a empresa que deseja reduzir custos tem de entender as reais
vantagens e desvantagens, assim como o custo/beneficio de cada etapa
produtiva e das respectivas tecnologias disponíveis.”
Tecnologia de fusão térmica
Rocha explica que o princípio da chapa Saphira Chemfree de fusão térmi-
ca é muito simples: “Um sensibilizador IR contido na camada, à base de
látex, absorve a energia do laser do CTP e promove uma forte fusão com
o alumínio, formando dessa forma simples o grafismo. Por ser uma chapa
negativa, a camada não exposta ao laser é retirada em uma unidade es-
pecífica para aplicação de goma. A simplicidade desta tecnologia faz com
que a sua aceitação seja cada vez maior no mercado.”
Zucchino explica que a tecnologia envolve um laser que gera temperatura
de uma chapa sensível à temperatura e não à luz em si. “É uma tecnologia
muito bem aceita no mercado”, acrescenta Zucchino.
Relação com o ambiente
A Agfa, por exemplo, cita o caso da :Azura. “A :Azura é líder mundial de
mercado e está tendo uma enorme aceitação no mercado brasileiro. Mas
a Agfa vai bem além disto, pois um dos maiores valores da empresa é a
sustentabilidade onde a empresa possui certificações ambientais em todas
suas plantas pelo mundo. Em Suzano, São Paulo, a fábrica possui o ISO
14001 onde todos os processos e práticas são certificados, sempre visan-
do um processo mais limpo, ecológico e sustentável, desde tratamento de
efluentes do rio, incineração de produtos tóxicos, entre tantos outros.
É importante ressaltar que o processo de fabricação da chapa verde
:Azura é também sustentável, pois não adianta oferecer apenas o pro-
duto final ecologicamente correto e trabalhar com processos que agri-