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GRAPHPRINT MAR 11
Case
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De acordo com a Contemp, o papel de pedra é menos po-
luente, quando comparado aos processos convencionais,
e não utiliza a queima de restos de madeira para gerar
força, evitando assim emitir altas quantidades de dioxina
carcinogênica, se enquadrando com base de produção de
papéis sintéticos, já que se trata de folhas plásticas, emi-
tindo assim quantidades insignificantes de gases tóxicos,
tanto durante sua produção ou também quando é descar-
tado por incineração.
Na opinião da Contemp, a fabricação dos papéis tradicio-
nais requer imensas quantidades de água para lavagem
dos ácidos e agentes branqueadores, gerando no processo
industrial diversos restos que serão tratados e descarta-
dos como resíduos industriais ou jogados sem tratamento
diretamente em rios.
Mesmo quando tratados, estes resíduos químicos acabam
atingindo os lençóis de água. A produção industrial do papel
de pedra não requer água em sua produção, eliminando di-
retamente este risco ao meio ambiente e ao ser humano.
O papel de pedra pode ser reciclado diversas vezes por meio
de um simples processo, que converte o papel em blocos,
que podem ser utilizados na produção de papéis ou plásti-
cos. Conforme a Contemp, o processo de reciclagem dos
papéis tradicionais é complexo e necessita de processa-
mentos químicos fortes, criando novo desperdício de água e
mais problemas ambientais. O descarte do papel de pedra,
em condições normais, leva apenas de seis a 12 meses para
se decompor, deixando somente traços de pó mineral.