Page 23 - 108

Basic HTML Version

GRAPHPRINT MAR 11
Papéis imprimir e escrever
23
ternational Paper, por meio de sua assessoria de comunicação,
diz que não comenta movimentações de concorrentes. Para Pinto,
toda ação é benfazeja, “desde que haja respeito às regras do mer-
cado local. Os preços são globais, porém com a imunidade tribu-
tária temos uma distorção das condições entre o papel nacional
e o importado.”
Antes de qualquer discussão, Dutton deseja regras claras e
jogo limpo: “Dependerá da forma que estes novos jogadores
entrarem no mercado. Caso a forma de atuação seja coerente
com a realidade do mercado, em termos de condições comer-
ciais e operacionais, sim, pode ser uma ação saudável. Mas se
estes produtores vierem desesperados para vender a qualquer
preço, isso será um desastre, pois não terão operações rentá-
veis, ainda que possam pagar seus custos, e prejudicarão as
operações das empresas locais.”
O gerente de produto da unidade de papel da Suzano Papel e
Celulose, fala que a empresa defende o livre mercado, elabo-
rado de forma justa. “Os produtos que entram no País de uma
maneira legal trazem, sim, uma competição saudável”, acres-
centa De Marco.
GRAPHPRINT: Posicione a empresa dentro do mercado de imprimir e escrever. Qual é o carro chefe e a capacidade
de produção? Atua com papéis especiais?
Dutton: “Nosso foco é única e exclusivamente papéis especiais. No caso de imprimir e escrever o carro chefe segue sendo Color
Plus, uma linha que já está consolidada no mercado e cujo lançamento ocorreu há 24 anos. Ao longo deste tempo novas linhas
foram incorporadas ao portfólio da companhia e assumiram participações expressivas dentro de nosso mix, a exemplo de Markatto
e Color Plus Metálico.”
Pinto: “A MD destaca-se principalmente com papéis offwhite (Linha Chamois), reciclados (Papel Renova Soft) e offset (Papel Extra
Alvura). Além disso, temos um importante complemento de linha – papéis coloridos (Papel Opticolor) e especiais (Scrita). Nossa
capacidade de produção é de aproximadamente 60 mil toneladas por ano e nossa atuação é, principalmente, voltada ao mercado
distribuidor, onde possuímos os maiores clientes do segmento, além do mais conhecido programa de fidelidade, o Somar, relatado
pelos clientes como uma importante ferramenta de relacionamento.”
Claudia: “A Antalis é muito forte na venda de insumos gráficos, como chapas, tintas, blanquetas e químicos, o que a diferencia de
muitos distribuidores, no mercado de imprimir e escrever. Trabalha com marcas próprias ou exclusivas de couchê (Hanoart e No-
vatech). Na linha de especiais, a empresa trabalha fortemente com papéis finos, dos quais é importadora exclusiva das linhas da
Arjowiggins e Neenah Papers e trabalha com os papéis da Linha Plus. Neste início de 2011 estamos agregando o papel sintético
Polyart ao nosso portfólio. A empresa também vende produtos para indoor e outdoor.”
Ferreira: “Couchê: Reciclado – Enova; Impressão digital e offset – Nevia, Golden Coin. Offset: Extraprint; Reciclado – Exceedo; Off
White – Sinar Tech e cut size; impressão digital – e.paper.”
Assessoria de comunicação da International Paper: “Somos líderes de mercado com a marca de cutsize Chamex. Já na linha gráfica
nosso produto é o Chambril. Não produzimos papéis especiais e nossa capacidade de produção é de 1 milhão de toneladas de papel
de imprimir e escrever.”
De Marco: “Com o controle total do Conpacel  (Consórcio Paulista de Papel e Celulose), que compreende metade de uma fábrica de
papel e celulose, situada em Limeira (SP), a Suzano Papel e Celulose ganha melhores condições para seguir participando de um
mercado cada vez mais competitivo, preparando-se para disputar posição de destaque nos segmentos de seu interesse, especial-
mente papel para imprimir e escrever e celulose de mercado. A unidade de Limeira oferece capacidade de produção de 390 mil
toneladas anuais de papel e de 650 mil toneladas anuais de celulose. Quanto a atuação com papéis especiais, a Suzano foi pioneira
na produção de papel 100% reciclado em escala industrial no Brasil. Mais que um produto, o Reciclato virou um conceito de apre-
sentação visual na categoria de papéis reciclados no Brasil. Além da aparência, o produto se destaca por contribuir para a retirada
e reciclagem de materiais, principalmente nos grandes centros urbanos, e também por contribuir com a renda de catadores das
cooperativas associadas.”