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vista de gestão, mas os princípios são os mesmos. Fizemos
algumas alterações no sistema para máquinas digitais.
GRAPHPRINT: Na prática, como a integração pode gerar di-
videndos para as empresas?
Rodrigues:
O workflow deve ser suficientemente inteligen-
te para definir, na última hora, que tipo de impressão é mais
rentável para a empresa, e mudar rapidamente. O workflow
tem de saber lidar com isso e nós tomamos esse cuidado no
desenvolvimento dos sistemas.
Barbosa:
É uma questão usual saber qual é o ponto de corte
entre offset e digital. Não há uma resposta simples. Lançamos
na ExpoPrint uma geração nova de sistemas que simula para
qual tipo de impressão é mais bem indicado o trabalho, além
de mostrar suas vantagens. Esse tipo de ferramenta é impor-
tante e é preciso ter critérios para a escolha. As empresas es-
tabelecem suas políticas e o sistema migra para a impressão
mais rentável; todo sistema segue regras da empresa.
“O fluxo digital é muito mais abrangente
que o sistema Metrics, pois envolve tudo. Na
Europa e nos Estados Unidos, por exemplo,
tiragens pequenas, ou melhor, impressões
de conveniência, são demandadas pela
internet sem problema algum. É um nicho
muito bem explorado lá fora. Caso alguém
tenha de trabalhar num livro impresso sob
demanda, que custa de R$ 30,00 a R$
40,00, já é uma ação com prejuízo.”
“Essa conscientização na gestão é
importante e se torna ainda mais crítica
quando o assunto é impressão digital. Para o
gráfico, a operação digital é muito diferente
daquilo que ele está acostumado. Sentimos
que os empresários têm dificuldades nesse
modelo de negócio. Há um valor agregado na
venda que ainda necessita de conhecimento.
É bem provável que se uma máquina digital
esteja ativa durante uma pequena parcela
do dia, dependendo da venda, a empresa já
poder ganhar com isso.”
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GRAPHPRINT DEZ/10