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GRAPHPRINT NOV/10
Equipamentos de acabamento
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tecnológicas, o que demanda um investimento
cada vez mais alto em acabamento. Outro fa-
tor relevante é que os equipamentos de im-
pressão estão cada vez mais velozes; sendo
assim, o acabamento deve acompanhar essa
produtividade”, observa Fábio Soares, gerente
de produto do Grupo Furnax.
Para Alexandre Luz, gerente de vendas Fer-
rostaal, as gráficas brasileiras são referência
mundial em termos de tecnologia aplicada e
produtividade para os fabricantes japoneses
e alemães de máquinas planas e rotativas.
“Com tanta tecnologia e produtividade nas
máquinas impressoras instaladas no Brasil, o
investimento em acabamento tornou-se prio-
ritário para que as gráficas possam consolidar
sua posição em um mercado extremamente
competitivo como o nosso”, acrescenta Luz.
A sinergia no ambiente gráfico, no chão de
fábrica, é um fator importante. “Acredito que
todas as etapas do serviço dentro da gráfi-
ca devam estar em sincronia, desde a pré-
impressão até a entrega do serviço para o
cliente. Nesse sentido, os equipamentos para
acabamento precisam oferecer flexibilidade
para acompanhar a velocidade da impressão
e manter o resultado final do trabalho com a
qualidade esperada. Os equipamentos da Mül-
ler Martini, por exemplo, permitem que o aca-
bamento seja realizado no ritmo da impressão.
A possibilidade de integrar em linha os proces-
sos de colagem ou grampeamento com o corte, empilhamento e empacotamento
ajudam a garantir os prazos de produção. Além disso, o alto nível de automação,
que economiza etapas de trabalho, e equipamentos que possibilitam salvar infor-
mações do pedido para repetições posteriores são os diferenciais projetados pela
Müller Martini para evitar os gargalos ao final do processo de impressão”, fala
José Carlos Barone, diretor executivo da Müller Martini Brasil.
Alexandre Machado, gerente Heidelberg de produtos para acabamento e acaba-
mento para embalagens, ressalta a responsabilidade do setor: “O acabamento é
um gargalo, fator decisivo para e evolução da produtividade da gráfica. Respon-
sável pela qualidade final dos produtos, o setor precisa acompanhar a evolução
da produtividade das impressoras e inovações de produtos diferenciados, que de-
mandam alta complexidade de acabamento com tempo cada vez mais reduzido.”
Processo sem gargalos
Nada pior para um gráfico do que ter uma produção parada na área de acaba-
mento. Tempo e hora/máquina na indústria gráfica ou levanta uma empresa ou a
derruba. “As gráficas que atingem determinada escala optam por ter um departa-
mento de acabamento interno. Procuram ainda a automatização do processo, se
tornando independente de mão de obra cada vez mais escassa e com alto custo”,
fala Mauricio Antonio Maselli, gerente da Radial Tecnograf.
Hoje, os equipamentos para acabamento podem ainda evitar prejuízos na empre-
sa. “Hoje, as máquinas revisoras automatizadas oferecem sistemas automáticos
de inspeção com sistemas de detecção de defeitos que garantem melhor qualida-
de no produto final. Há ainda sistemas que identificam a origem dos problemas
de impressão, cujas ferramentas criam processo de correção para diminuição das
perdas. A nova tecnologia utiliza servo-motores nos principais pontos-chave do
equipamento, permitindo, ao operador, rapidez no set-up, controle absoluto do
equipamento por meio do painel central, sem deixar posto de operação, etc. A
consequência é maior produtividade com qualidade em todo o processo e melhor
desempenho do operador”, observa Orlando Esteves, diretor comercial da Forpack
Internacional.
Alexandre Machado, gerente Heidelberg de produtos para
acabamento e acabamento para embalagens
“O acabamento é um gargalo, fator
decisivo para e evolução da produtividade
da gráfica. Responsável pela qualidade
final dos produtos, o setor precisa
acompanhar a evolução da produtividade
das impressoras e inovações de produtos
diferenciados, que demandam alta
complexidade de acabamento com tempo
cada vez mais reduzido.”